Lux África 254 [01-02-2019]

(claudioch) #1

que me deparo com algum
tecido especial não hesito
em adquiri-lo. Sou exigente
com o meu trabalho, acredito
que só dessa forma podemos
crescer na profissão", frisou,
confiante, referindo-se aos
padrões africanos com que
costuma trabalhar e ainda à
elegância e ao acabamento
impecável que exige aos seus
costureiros.
Fã da profissão que tem e dos
seus profissionais, Thamara
Serppa elogia todos os cole-
gas, inibindo-se de nomear
os seus favoritos. "Admiro
todos os meus colegas sem
excepção! Todos merecem


os meus parabéns e respeito.
Quanto à moda internacional
é difícil falar de apenas um,
sou ecléctica. Talvez seja por
isso que a minha visão como
criadora seja muito ampla,
não me limito jamais! (risos)",
assegurou a empresária, que
aposta desde o início num
negócio sustentável, mais
natural e orgânico.
Longe da moda e do quoti-
diano empresarial, a estilista
adora estar reunida em famí-
lia, de preferência à volta da
mesa e dos tachos. "Sempre
que dá, a gente passa o tem-
po juntos. Adoro cozinhar, é
terapêutico para mim. Cozi-

nhar une e lá em casa é as-
sim! (risos) Sou especialista
em massas, mas também faço
um bom funge", desvendou à
Lux, explicando em pormenor
como faz as suas refeições.
"Já fui daquelas que olhava
para o relógio para ir comer.
Hoje, por conta da correria,
sou adepta do jejum intermi-
tente: como apenas quando
sinto fome real e não por von-
tade de comer. Fazer jejum
não significa passar fome,
atenção! Como três refeições
diárias e não sofro, faz-me
bem", frisou a jovem, que
prioriza o simples quando o
assunto é beleza. "Embora

seja uma mulher de pés no
chão, natural e que dispen-
sa o uso de maquilhagem
diariamente, adoro valorizar
os meus pontos fortes. Não
passo sem o batom, o lápis
preto para os olhos e o rí-
mel. Fazem toda a diferen-
ça", confessou.
Em prol da boa forma físi-
ca, Thamara Serppa confessa
que já praticou mais exercí-
cio, mas quer voltar à regu-
laridade. "Hoje, faço cami-
nhadas esporádicas quando
tenho tempo. Faz bem e eu
gosto", concluiu. •
texto Nelson Calenge fotos Paixão Lemba
agradecimentos Thamara Serppa
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