Lux África 254 [01-02-2019]

(claudioch) #1
A perda da mãe e do ex-produtor marcaram de tal forma o cantor, que ele vai dedicar-lhes a sua primeira obra

"Quando o perdi, não consegui encontrar alguém com quem tivesse


tanta química. Então, o álbum será dedicado ao Ngouabi Montei,


fiz muitas músicas que estão
para sair, como para o álbum
da Erika Nelumba.
Lux-E o seu disco, quando
sai? Já sabe?
H.-Ainda não temos data e
não posso adiantar ainda o
título, mas estamos a lutar
para o lançar ainda no primei-
ro semestre deste ano. Neste
momento, tenho estado em
estúdio a gravar coisas novas.
Lux-Convidou alguns artistas
para fazerem parte do álbum?

H.-Sim, sim. Convidei a Anna
Joyce, que já faz parte do ál-
bum, tal como o Dji Tafinha e
o Filho do Zua. Mas há outros
que ainda estou a contactar.
Lux-Será o seu primeiro CD.
Terá dedicatória?
H. - Sim, e a duas pessoas.
Quando lancei aquela mi-
nha música, "Vem Ser Minha
Bebé", estava a preparar um
álbum, só que o produtor e
director artístico que estava
a trabalhar comigo morreu.

Ele era como uma alma gé-
mea para mim: só precisava
de lhe dar a música e ele fazia
exactamente o que eu que-
ria. Quando o perdi, não con-
segui encontrar alguém com
quem tivesse tanta química e
andei aí meio perdido. Então,
o álbum será dedicado ao
Ngouabi Montei e também
à minha mãe.
Lux-Já há alguma música
no disco com que se identi-
fique mais?

H.-Eu gosto de todas! (risos)
Mas há uma música, que o
título é "Jardim de Rosas",
a que me dediquei muito ao
escrevê-la e espero que as
pessoas gostem dela tanto
quanto eu.
Lux-Nos concertos ao vivo
vai passar pelas províncias?
H.-Sim, sim, vou estar no
Huambo, em Saurimo, Cabin-
da e Malanje. Estas já estão
fechadas. Estou a focar-me no
mercado nacional sobret udo.
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