Lux África 254 [01-02-2019]

(claudioch) #1

pa de aço, mandei recortar na forma
da Baía, para mostrar que Luanda é
uma cidade dura, rija", começou por
explicar o pintor, de 44 anos, fazen-
do menção aos seus admiradores.
"O 'Guernica' de Picasso inspirou-
-me a pintar 'Baixa de Cassange',
à semelhança do bombardeamento
alemão. O Salvador Dalí, que é um
artista topo de gama em termos de
filosofia de arte, inspirou-me a mu-
dar os personagens mas mantendo o
espírito do artista", sublinhou.
Guilherme Mampuya, lança em mar-
ço mais talentos do seu atelier, após
os sucessos de Denise Luís e os ir-
mãos Dombele. "Vamo oferecer uma
exposição só de desenhadores que
ninguém conhece. t uma maneira
também de lhes dar força e mostrar
ao público que precisamos de dese-
nhadores na nossa sociedade", de-
fendeu o artista plástico.
No mesmo dia em que se celebrou o
443.^0 aniversário da cidade de Luan-


da, Landrick Luzinga, que já pintou
alguns quadros em homenagem à
capital, avançou que vai fazer uma
exposição com a ajuda do amigo
Guilherme Mampuya para festejar
1 O anos qe carreira.
"Vai se~ já em fevereiro, porque em
abril viajo com o Cristiano Mangovo
para o Brasil e Portugal. Quero espa-
lhar a minha arte para fora do país",
frisou o artista plástico.
Também amigo de Mampuya e igual-
mente focado na internacionalização
do seu trabalho, o pintor Bolando
Mbongo, da província do Uíge, vai
realizar várias exposições em Angola
e fora. "O Congo, o Gabão, a Áfri-
ca do Sul, América e Portugal estão
na minha agenda. O público de lá já
conhece as minhas obras e há muita
gente do exterior que as compra",
gabou-se, feliz.
Ainda a viver a ressaca da exposição
"Bergman-Através dos Olhos Ango-
lanos", exibida em novembro passa-

Em cima, Luis Bellando, Embaixador
da Argentina em Angola, Alfonsina
Domingos, directora da Fundação
Arte e Cultura, com Xavier
Chandy, Kisha Kipito com Uolófe
Griot, Mampuya Mingas e Kinkela
Mampuya, irmãs do pintor, Madiba
Teles, e Ismael Farinha




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