Clipping Banco Central (2020-07-31)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


O Estado de S. Paulo/Nacional - Media Lab Estadão
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ipea

Pesquisa realizada pela consultoria Cushman &
Wakefield concluiu que 74% das empresas
multinacionais que atuam no Brasil pretendem
adotar o home office como prática permanente
após a pandemia. Uma das principais
vantagens é a perspectiva de redução de
custos fixos.


Exemplos não faltam de mudanças drásticas
nas relações de trabalho em decorrência da
pandemia. Após adotar o home office em todo
o mundo, a operadora de telefonia TIM
descobriu que, mesmo em um cenário de
normalidade, 90% dos colaboradores gostariam
de continuar atuando em casa pelo menos
duas vezes por semana, interessados em
maior flexibilidade e proximidade com a família.


A XP, holding com atuação no mercado
financeiro, já decidiu prorrogar o home office
até dezembro e estuda a adoção em definitivo
da prática para seus 2,7 mil funcionários em
São Paulo, Rio, Nova York e Miami - nesse
caso, os escritórios físicos seriam
drasticamente reduzidos, e alguns continuariam
existindo apenas como pontos de encontro.


OBSTÁCULOS A SUPERAR


A tendência conta com o apoio até mesmo da
maioria dos executivos, desafiados a buscar
novas formas de liderança, que excluam a
presença física em tempo integral. Dos 122


executivos ouvidos na pesquisa da Cushman &
Wakefield, 59% acreditam que a prática do
home office envolve mais pontos positivos que
negativos.

Para que o home office se consolide de fato no
Brasil, é necessário equacionar uma série de
aspectos que estão sendo subestimados
durante a pandemia por conta da urgência de
transferir o trabalho para o ambiente
doméstico.

Uma das questões fundamentais é a segurança
das informações. O risco de vazamento de
dados aumenta consideravelmente com a
disseminação do home office, pois as
residências não estão equipadas com o mesmo
arsenal de proteção que os escritórios.
Construir esse sistema, vital sobretudo para as
empresas que têm as informações como
principal ativo, exige planejamento e
investimentos.

REGRAS CLARAS


O advogado e economista Renato Opice Blum,
considerado um dos maiores especialistas em
direito digital do País, vem registrando em seu
escritório uma demanda crescente de
empresas interessadas em estabelecer
parâmetros de segurança na relação com os
funcionários instalados em home office.
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