Clipping Banco Central (2020-07-31)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


O Estado de S. Paulo/Nacional - Media Lab Estadão
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ipea

"É importante que todos os procedimentos e
regras relacionados à segurança estejam
claramente definidos e divulgados entre os
funcionários, sobretudo os que estão em home
office, para que ninguém possa alegar
desconhecimento ao tomar uma eventual
atitude de risco", explica Opice Blum, que
desenvolveu um guia com os principais temas
aos quais as empresam devem prestar atenção
nesse processo.


É preciso verificar, por exemplo, se os
softwares e demais canais de comunicação
utilizados pelos funcionários, incluindo as
ferramentas de chat e videoconferência, são
licenciados e protegidos, com versões
legalizadas e atualizadas.


Há também as questões relacionadas ao
conforto físico dos trabalhadores, que precisam
dispor em casa de infraestrutura adequada. Na
urgência da pandemia, esse aspecto nem
sempre tem sido cuidado com a devida
atenção. No pós-pandemia, espera-se que os
empregadores apoiem os seus funcionários em
home office na aquisição de móveis indicados
para o exercício confortável e saudável do
trabalho.


Mobilidade beneficiada


A nova forma de trabalhar terá grande impacto
para as cidades, em especial ao ecossistema
da mobilidade. Se parte das pessoas deixar de
circular diariamente, a consequência natural é
um trânsito mais livre e um transporte público
menos carregado, especialmente nos horários
de pico. E a melhoria das condições do
transporte público pode atrair usuários de
veículos próprios, resultando em um círculo
virtuoso em prol da mobilidade e da redução da
poluição atmosférica.

De acordo com o Inventário Nacional de
Emissões Atmosféricas por Veículos
Automotores Rodoviários do Ministério do Meio
Ambiente, ao optar pelo uso do carro em vez
do transporte coletivo, uma pessoa contribui,
proporcionalmente, com 45 vezes mais
emissões de dióxido de carbono (CO2) na
atmosfera, gás de efeito estufa, e 30 vezes
mais de monóxido de carbono (CO).

"A pandemia reduziu a demanda, e a retomada
deverá exigir uma nova equação para a oferta
do transporte", avalia o presidente da
Associação Nacional das Empresas de
Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha. "O
escalonamento de horários das atividades em
geral, como escolas, comércio e empresas,
alongaria o pico de uso, aproveitaria melhor a
frota, e a superocupação ocorreria em períodos
menores", avalia Cunha.
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