Clipping Banco Central (2020-07-31)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


O Estado de S. Paulo/Nacional - Notas e Informações
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Afinal, que mensagem Dias Toffoli pretende
passar à sociedade ao sugerir a inelegibilidade
de juízes e promotores pelo mesmo prazo de
oito anos conferido aos políticos condenados?


MÁRCIO CAMARGO FERREIRA DA SILVA


[email protected] SÃO PAULO


Represália


Interessante a política. Ela é como uma droga
viciante. Que eu saiba, aqui, no Brasil, existem
três Poderes: um que faz as leis, o Legislativo,
outro que as executa, o Executivo, e um
terceiro que deveria ser apenas o que vela pela
justa aplicação dessas leis, o Judiciário. Agora
vem a grande questão: por que o presidente do
STF defende uma quarentena de oito anos
para ex-juízes ingressarem na política?
Estranha e curiosamente, fala-se amiúde na
possível candidatura de um ex-juiz, o dr. Sergio
Moro, à Presidência da República. Para
corroborar essa desazada proposta, fora da
competência institucional do proponente, vem o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, dizer que
está plenamente de acordo com ela. Não é
estranho esse medo de juízes entrarem na
política? Ou será uma represália? Há algo de
podre no reino do Brasil.


NELSON CEPEDA [email protected] SÃO


PAULO


Supremo nas urnas Analisando o quadro das
instituições democráticas brasileiras, não seria
interessante, e até mesmo necessário, os
cargos de ministro da Suprema Corte serem
submetidos ao sufrágio popular? O escrutínio
das urnas daria legitimidade inquestionável a
suas votações e sentenças, bem como
fortaleceria a democracia. Da forma que é hoje,
cada um faz o que quer, muitas vezes em
flagrantes manobras nada republicanas de
entendimentos monocráticos
constitucionalmente questionáveis. O fim da
indicação política de ministros para o STF
aumentaria a confiança dos brasileiros nessa
instituição, que está carecendo de tal
sentimento da Nação.

EDUARDO CAVALCANTE DA SILVA


[email protected] SÃO


PAULO


Combate à corrupção

Aras x Lava Jato

O procurador-geral da República, Augusto
Aras, afirmou na terça-feira que "é hora de
corrigir os rumos para que o lavajatismo não
perdure". Segundo ele, a força-tarefa de
Curitiba é uma "caixa de segredos". E insinuou
que dados armazenados no sistema daquela
Free download pdf