Banco Central do Brasil
Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno Bruto
enfrentar crises, como a atravessada pelo
Brasil atualmente.
Para isso, no entanto, é necessário rever e
corrigir a tributação, que onera empresas e
consumidores.
Deputado afirma que não vota flexibilização do
teto de gastos
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEMRJ), criticou nesta quinta-feira (30) o que
chamou de brutal pressão para desfazer o teto
de gastos no país e descartou votar qualquer
flexibilização da regra até i° de fevereiro de
2021, quando termina seu mandato.
A regra do teto determina que o limite de
crescimento dos gastos de um ano para o outro
é a correção pela inflação do período. Qualquer
mudança precisaria de apoio na Câmara e no
Senado.
Maia participou do seminário virtual Indústria
em Debate, realizado pela Folha em parceria
com a CNI.
Segundo o presidente da Câmara, o debate
sobre a mudança no modelo tributário vem em
um bom momento, em meio ao aumento de
gastos decorrente da adoção de medidas
emergenciais para o enfrentamento da
pandemia do novo coronavírus.
A situação, de acordo com o deputado, já está
gerando "uma brutal pressão para desfazer o
teto de gastos no Brasil". "A Câmara não vai
votar nenhuma flexibilização no teto de gastos.
Até 1° de fevereiro, a Câmara não vai votar."
Maia destacou que o cenário pós-pandemia vai
exigir investimento público, uma renda básica
permanente e uma resposta para a
desoneração das empresas.
Segundo ele, as soluções apontadas vão na
linha contrária da estratégia de organizar as
despesas públicas para que, com a carga
tributária atual, seja possível melhorar a
eficiência do gasto "e aplicar os recursos
públicos nas áreas que, de fato, a sociedade
precisa do estado brasileiro".
O presidente da Câmara criticou o fato de
algumas discussões terem sido abandonadas,
como as propostas no Senado que envolvem
controle de gastos, indexação e vinculação de
receitas.
Maia defendeu ainda que o aumento da