Clipping Banco Central (2020-07-31)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Folha de S. Paulo/Nacional - Poder
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central

deixou de existir quando os membros da CMO
(Comissão Mista de Orçamento) foram
indicados.


Quando vocês bateram o martelo que queriam
deixar o bloco? Foi em conjunto com o DEM?


Não teve nenhuma combinação com o
Democratas. O que ocorreu é que, quando o
bloco [liderado por Arthur Lira (PP-AL)] pediu a
retirada de pauta do Fundeb, que é um projeto
caro ao MDB, houve um desconforto de parte
da nossa bancada.


Vocês fizeram consulta ao presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM)?


Há mais ou menos um mês nós fizemos uma
consulta à Casa e a resposta foi a de que já
poderíamos sair do bloco sem prejudicar a
composição da CMO.


A leitura de parlamentares é que isso tem
relação com a necessidade de se afastar
efetivamente dos partidos que são hoje mais
ligados ao governo. O sr. concorda?


Essa ação do partido, da nossa bancada, não
teve nenhuma relação com o governo. Nós
temos uma bancada com o posicionamento
muito claro de independência. E temos
compromisso com as pautas que são
importantes para o Brasil.


Hoje [quarta-feira, 29] mesmo tive uma reunião
com o ministro [Luiz Eduardo] Ramos
(Secretaria de Governo). O ministro Ramos tem
feito um trabalho muito bom de diálogo com o
Parlamento. E não muda absolutamente nada
essa saída do bloco da relação com o
presidente Jair Bolsonaro.

Como foi o encontro?

Eu reafirmei o nosso compromisso com a
reforma tributária mais ampla, que acho que vai
ser a grande reforma para o país recuperar a
sua economia, para gerar emprego e renda.

Fiz uma colocação para o ministro Ramos que
estamos à disposição para irmos, junto com o
presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) e demais
líderes com o ministro Paulo Guedes, até o
presidente Bolsonaro para pedirmos uma
reforma administrativa. Entendemos que a
reforma administrativa é tão importante quanto
a tributária.

E, como o presidente sinalizou que enviaria só
no ano que vem a reforma administrativa, a
bancada do MDB entendeu que valeria uma
audiência, uma visita ao presidente Jair
Bolsonaro para que ele possa encaminhar
ainda no segundo semestre uma reforma
administrativa. Nós não queremos mexer em
direitos adquiridos, que são caros, algo que o
próprio governo já sinalizou que não vai mexer.
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