Clipping Banco Central (2020-07-31)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central

continuaremos seguidamente avaliando o
cenário e fazendo novos ajustes se for
necessário", disse nesta quinta-feira (30).


"O cenário econômico ainda é difícil, mas dá
para dizer que aparentemente o pior momento
já passou", afirmou.


Em relatório, o banco também afirmou que
seus estudos internos, que são baseados em
modelos estatísticos e que refletem a
expectativa de perdas do banco em diferentes
cenários econômicos, indicaram a necessidade
de reforço nas provisões.


Ainda segundo o Bradesco, outra
consequência do cenário econômico adverso
foi a redução nas receitas com recuperação de
créditos e aumento nas despesas com
descontos concedidos e impairment (custos
com deterioração) de ativos financeiros.


No período, a carteira de crédito expandida do
banco atingiu R$ 661,1 bilhões, alta de 14,9%.
Esse avanço foi puxado principalmente pelos
empréstimos para pessoas físicas, que subiram
12,3%, para R$ 236 bilhões.


Os empréstimos para pessoas jurídicas
registraram alta de 16,4%, para R$ 425,1
bilhões, com o crédito para as grandes


empresas subindo 18,2% no período, para R$
310,2 bilhões e os recursos voltados para
micro, pequenas e médias empresas com
avanço de 11,7%, para R$ 114,9 bilhões.

Em relação aos três primeiros meses do ano,
no entanto, a carteira de crédito do banco subiu
apenas 0,9%, sendo puxada pelos recursos
cedidos às grandes empresas, que subiram
4,5%. Os empréstimos voltados para pessoas
físicas e micro, pequenas e médias empresas
reduziram

1, 3% e 3, 6%, respectivamente no período.

Segundo o presidente do Bradesco, já houve
uma melhora da confiança, com o pagamento
do auxílio emergencial e que entre abril e maio
foram liberados cerca de R$ 129 bilhões em
crédito novo.

"Além disso, é muito provável que tenhamos
atingido o pico do custo de crédito no segundo
trimestre e há algum espaço para redução, mas
sempre a depender da extensão da crise ou de
uma eventual reincidência de novos casos",
afirmou.

A inadimplência total acima de 90 dias ficou em
3%, queda de 0,2 p.p. (ponto percentual) ante
igual período de 2019 e de 0,7 p.p. em relação
ao primeiro trimestre.
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