Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado

sexta-feira, 31 de julho de 2020

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Sérgio Rial Agenda ambiental não

deve ser romântica, é preservar com

desenvolvimento

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Autor: Alexa Salomão

ENTREVISTA

Ao olhar para trás, o presidente do Santander

no Brasil, Sérgio Rial, concorda com a crítica de

que os bancos foram rigorosos, restringindo o

crédito e elevando os pedidos por garantias

quando a pandemia do novo coronavírus se

abateu sobre o país.

"Num primeiro momento, diante do primeiro

choque, em março, com a chegada da

pandemia com maior intensidade, acho que a

crítica é válida."

E dá as razões: "A indústria financeira, como

outras empresas, tem a responsabilidade de

usar os recursos da forma mais correta. Nossos

depositantes esperam que o Santander, como

qualquer outra instituição, adote os melhores

níveis de governança".

Dito isso, ele afirma acreditar que, tirando

problemas pontuais, esse momento já passou e

novas linhas atendem pequenas e médias

empresas.

Rial também vê certa transitoriedade no trabalho

remoto. Até concorda que haverá uma

reestruturação na organização do trabalho no

pós-Covid-19, mas não identifica, como alguns

pregam, o colapso dos escritórios.

"Tem coisa que você não faz em conferência

pelo Zoom. Precisa de troca de emoção."

Mas há uma mudança que, segundo ele, não

tem volta: a crescente cobrança pela adoção da

agenda ambiental no mundo dos negócios,