Clipping Banco Central (2020-07-31)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Correio Braziliense/Nacional - Política
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes

crescimento das despesas primárias do
governo pela inflação do ano anterior. "Todas
as soluções colocadas vão na linha contrária
do que a gente vinha defendendo desde o
governo Michel Temer, que é organizar as
contas públicas e melhorar a eficiência do
gasto", pontuou.


Maia defendeu como agendas prioritárias a
reforma tributária e medidas para corte de
gastos e desvinculação de receitas, como o
pacto federativo e a reforma administrativa.
Para ele, há que se pensar numa mudança no
sistema de impostos, que reduza sua
complexidade e não atrapalhe a retomada da
economia, reduzindo a regressividade da
carga. "Se formos criar um imposto novo para
desonerar a folha, vamos adotar a mesma
solução do passado, que não resolveu
problemas mais graves. Fica parecendo que
vai ser mais um tributo que vai mais atrapalhar
do que ajudar na retomada. É muito importante
fazer um debate para não errar. Desoneramos
a folha, no governo Dilma Rousseff, e isso não
gerou emprego", lembrou.


Para o presidente da Câmara, a folha custa
muito caro "no mundo inteiro", mas, no Brasil,
"custa muito mais". "Temos que olhar para as
despesas públicas para desonerar a folha. Não
será aumentando imposto que vamos resolver
nossos problemas", reforçou. Maia salientou
que nenhum imposto novo será pautado na
Câmara, pelo menos, até fevereiro, quando
termina seu mandato. "Vamos continuar com
as propostas de reforma tributária, de pacto
federativo e de gatilhos para o teto de gastos.


Waldery: governo comprometido com teto

O secretário especial de Fazenda, Waldery
Rodrigues, defendeu ontem o teto de gastos e
disse que o governo leva em conta as
restrições impostas pela emenda constitucional
para os cenários econômicos dos próximos
anos. O comentário foi na reunião mensal, com
deputados e senadores, sobre o impacto da
pandemia de coronavírus nas contas públicas,
quando apresentou as ações fiscais e as
execuções orçamentárias das medidas para o
enfrentamento da covid-19. Segundo Waldery,
as medidas de combate ao coronavírus
causaram um impacto de R$ 526 bilhões,
sendo R$ 505,4 bilhões em despesas e R$
20,6 bilhões em renúncia de receitas. O maior
gasto foi com o auxílio emergencial à
população, R$ 254,2 bilhões, seguido pelo
auxílio aos estados e municípios, de R$ 60,2
bilhões

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Perfil 1 - Paulo Guedes
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