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Correio Braziliense/Nacional - Opinião
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Shows memoráveis


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Autor: Irlam Rocha
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"Quantos shows você já assistiu?" Essa é uma
pergunta recorrente que me fazem já há algum
tempo. Sempre respondo: não consigo
contabilizar! Posso dizer que foram milhares, ao
longo de quatro décadas como repórter da área
musical. Tudo começou quando eu era
estagiário no extinto Diário de Brasília e passei
a ir aos espetáculos com olhos e ouvidos
atentos ao que ocorria no palco, para depois
levar aos leitores as informações do que apurei
sobre a performance dos cantores, músicos e
bandas.

Embora tenha feito a cobertura para o Correio

de grandes eventos, como o Rock in Rio,
Hollywood Rock, Free Jazz Festival e carnaval
de Salvador, vou me ater aos shows em
Brasília, em diferentes épocas e locais,
protagonizados por expoentes da MPB e da
música internacional. Há os que se
apresentaram na cidade inúmeras vezes, como
Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil,
Milton Nascimento, Maria Bethânia, Gal Costa,
Ney Matogrosso, Paulinho da Viola e Marisa
Monte. Outros menos, mas que proporcionaram
momentos marcantes.

Vou destacar aqueles que guardei na memória
afetiva, por razões diversas, mas sem me
permitir entrar em considerações -- até pela falta
de espaço. Recordo-me das datas de alguns
deles, porque estão registradas em textos no
Minha Trilha Sonora, livro de memórias musicais
que lancei em 2015. Citá-las, acredito que seja
cansativo. Mas, em relação à maioria,
infelizmente, vou passar batido.

Como não lembrar do recital de João Gilberto na
Sala Villa-Lobos; dos shows -- raros -- de Elis
Regina, no Cine Brasília; de Tom Jobim, na
Academia de Tênis; de Luiz Gonzaga, na Casa
do Ceará; de Clementina de Jesus, no Teatro da
Escola Parque; de Emílio Santiago, na AABB; e,
também, de Cazuza (com o Barão Vermelho),
no Drive In; de Raul Seixas, no Gran Circo Lar;
e de Ângela Maria, no Teatro Oi. Sem esquecer,
é óbvio, dos concertos de Paul McCartney, no
Estádio Nacional Mané Garrincha; e de Ringo
Starr, no Centro de Convenções Ulysses
Guimarães.

Talvez seja mais difícil escolher o show que
mais me emocionou entre os muitos dos astros
e estrelas que mencionei antes. Mas, vamos lá:
o de voz e violão de Caetano Veloso, na
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