Clipping Banco Central (2020-07-31)

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Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Especial - Educação
financeira
sexta-feira, 31 de julho de 2020
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Muito mais que contas


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Autor: Danylo Martins,

Desde pequenos, os alunos do Colégio Helyos,
de Feira de Santana (BA), aprendem a lidar com
dinheiro. Em 2016, a disciplina de educação
financeira começou a ser oferecida para os
estudantes do 2º ao 6º ano do ensino
fundamental. No 7º e 8º, o assunto é abordado
de forma transversal em outras matérias. Mas
volta à sala de aula no ensino médio, inserido
na disciplina de empreendedorismo, com aulas
semanais, programa que a instituição mantém
desde 2011.

A proposta é aproximar os alunos o mais cedo
possível de tópicos como orçamento familiar,
planejamento financeiro e poupança para

alcançar objetivos. Apesar de os professores
explicarem conceitos de finanças, a intenção é
simular situações vividas pela família no dia a
dia, por exemplo, pagamento de contas e
planejamento de viagens.

Em uma das atividades, os alunos recebem uma
quantia mensal de uma moeda virtual criada
pela escola, o “sollars”, que simula um salário. A
despesa fixa é a manutenção da carteira onde
sentam. No evento de fim de ano, as crianças
podem pagar por determinadas atividades.
Quanto mais economizarem, mais dinheiro terão
para usufruir das brincadeiras, por exemplo.
“Tentamos deixar os alunos conscientes de que
precisam se planejar. Para uma criança, se
programar para o fim do ano é um longo prazo”,
afirma Cinira Soledade, coordenadora do
programa de educação financeira do Colégio
Helyos.

Com mais de 140 escolas e 25 mil alunos, a
rede canadense Maple Bear trabalha com
atividades desde a educação infantil. No ensino
fundamental, os alunos aprendem sobre
escolhas de consumo, investimentos e como
são calculados os rendimentos. “A gente
trabalha muito com questões de comportamento
e atitudes, trazendo exemplos e
problematizando o impacto das escolhas”, diz
Cintia Sant’Anna, diretora acadêmica da rede.
Segundo ela, as atividades buscam estimular
autonomia e capacidade de colaboração dos
alunos.

A temática faz parte da grade curricular das
escolas da rede Luminova, do Grupo SEB, e é
abordada desde a educação infantil até o ensino
médio, diz Luizinho Magalhães, diretor
acadêmico da rede, com quatro unidades. Para
ele, a transversalidade ajuda a criar um
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