Clipping Banco Central (2020-07-31)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Finanças
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - IPCA

Asset do banco reforça oferta de


fundos expostos a ativos no exterior


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Autor: Adriana Cotias

Depois de remodelar a área de gestão de
recursos para acomodar produtos de retorno
absoluto, na linha da oferta das casas
independentes, a Itaú Asset Management agora
calibra a grade com fundos expostos a ativos
internacionais. Em meio à Selic de 2,25% ao
ano, na toada de diversificação, entra a
variedade de moedas e de geografias, segundo
Rubens Henriques, executivo-chefe da Itaú
Asset, que reúne cerca de R$ 770 bilhões.

“Com a Selic baixa, é a primeira vez que tem
esse ângulo, não só do risco, mas também do
retorno”, disse em coletiva. Ele citou que
quando o investidor vê alternativas com

rentabilidade de 5% a 6% em dólar, esse é um
argumento competitivo, ao se comparar a uma
NTN-B, com um retorno excedente na casa dos
3% ou 3,5%, além do IPCA.

Henriques acha que o Brasil está no início de
uma trajetória já observada em outras
economias com taxas baixas, com os
investidores passando a ser mais globais.

“Foi o caso do americano e do europeu, e, mais
próximo, o do chileno. Não tenho dúvida que
esse processo vai acontecer no Brasil, e temos
que estar preparados não só para a oferta, mas
também para ajudar o cliente nessa jornada”,
disse. “É necessário ter um leque de produtos
grande, mas isso não é suficiente para o cliente
de varejo que não tem conhecimento do
mercado internacional para fazer sozinho,
combinar investimentos em ações de
companhias europeias, títulos soberanos de
emergentes ou crédito ‘high yield’ nos Estados
Unidos.”

Para atender esse tipo de demanda, a gestora
criou, por exemplo, uma versão global da
Carteira Itaú, que traz o conceito de alocação,
com o risco direcional distribuído em várias
classes. Apesar de aceitar aplicações a partir de
R$ 1,00, o fundo é destinado ao público
qualificado, com patrimônio financeiro a partir de
R$ 1 milhão, por causa das restrições
regulatórias. A estratégia, lançada no fim de
março, já tem um patrimônio de R$ 420 milhões
e 6,9 mil cotistas. A taxa de administração vai
de 0,9% a 1,05%, por causa dos custos das
estratégias investidas, mas parte disso volta
para a carteira por meio das receitas de rebate.

Outra estreia recente foi um multimercado
macro com risco predominantemente
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