Clipping Banco Central (2020-08-01)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


O Globo/Nacional - País
sábado, 1 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

intencionalmente para destruir reputações,
destacou Maju Coutinho, jornalista e
apresentadora do Jornal Hoje: - Um erro pode
ser cometido e ser corrigido. Já a fraude, a fake
news, é deliberadamente feita para arranhar
reputações ou vencer eleições de maneiras
ilícitas.


A colunista Flávia Oliveira comentou que as
ações parecem coordenadas nesse sentido: -
O ataque que você sofre no Twitter vai para o
Instagram, vai para Facebook... Parece muito
nítido que há uma ação coordenada que
precisa ser combatida à luz do crime
organizado. O objetivo dessas organizações é
silenciar.


Maju sofreu uma série de ataques racistas em



  1. Em plena pandemia, contou, já foi alvo
    de pelo menos quatro notícias fraudulentas.
    Uma delas dizia que ela estava na praia em
    plena quarentena. Já outra informava que ela
    teria dado uma entrevista a um veículo
    português criticando o governo Bolsonaro.
    Nenhuma era verdadeira.


Ela afirmou que, para combater as fake news,
diante do apelo que elas exercem, não basta
informar corretamente, mostrar os fatos: - Não
basta ter um textão. E preciso usar linguagem
chamativa e mecanismos como vídeos e
formatos atrativos.


Maju defendeu ainda que o trabalho contra as
fake news cabe também a educadores,
legisladores, juízes e inclusive às plataformas
de redes sociais.

O colunista Ascânio Seleme concordou. Em
sua opinião, deveria haver responsabilização
das redes sociais, como ocorre quando há um
erro jornalístico - que pode gerar ação judicial e
ressarcimento financeiro de quem foi atingido: -
As plataformas precisam responder
solidariamente por essas atuações criminosas.

Ele lembrou que jornalistas sempre serão
atacados por aqueles que não gostam da
verdade. Destacou, no entanto, que, com a
tecnologia, isso ganhou uma nova dimensão.
Para Ascânio, mais importante do que tentar
enquadrar os autores das mentiras e ataques,
é ir atrás das plataformas que permitem esses
crimes e discursos de ódio.

Facebook e Twitter relutam em se
comprometer contra fake news.

DEFESA DAS INSTITUIÇÕES


Outro risco desse movimento de fake news,
segundo Flávia, é à democracia, uma conquista
que parecia consolidada na sociedade
brasileira. Em sua opinião, o jornalismo tem um
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