Clipping Banco Central (2020-08-01)

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Banco Central do Brasil


O Globo/Nacional - Economia
sábado, 1 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes

'Imposto do pecado pode ajudar na


arrecadação


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Autor: MARCELLO CORRÊA

A equipe econômica estuda recorrer à taxação
de produtos como cigarro e bebidas para fechar
as contas e ajudar a compensar a desoneração
da folha de pagamentos que será proposta
numa próxima etapa da reforma tributária do
governo federal.

Esse tipo de tributo, apelidado
internacionalmente por economistas de "imposto
do pecado", costuma ser usado para
desestimular o consumo de produtos
considerados prejudiciais à saúde ou ao meio

ambiente. E também uma solução para ajudar
na arrecadação do governo.

A ideia tem sido defendida pelo economista
Aloísio Araújo, que recentemente integrou o
time do ministro da Economia, Paulo Guedes,
como assessor especial.

Na equipe, o pesquisador é um dos principais
defensores do tributo, também chamado de
seletivo. Para ele, uma tributação ampla pode
ajudar a fechar as contas da reforma tributária.

(O imposto seria) para efeitos não só de
externalidades negativas (consequências
econômicas indesejadas do uso de
determinados produtos), mas também tinha que
ter funções arrecadatórias - afirmou Araújo ao
GLOBO. - Tem que fechar a conta. Várias
alternativas estão sendo estudadas. A questão
dos seletivos ajuda a fechar a conta.

Hoje, o Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) já cumpre parte desse papel. O tributo
incide de forma diferente sobre fumo, bebida e
automóveis. O argumento é que a tributação
ajuda a compensar gastos com saúde e
prejuízos ao meio ambiente causados por esses
itens.
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