Clipping Banco Central (2020-08-01)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Correio Braziliense/Nacional - Economia
sábado, 1 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Reforma trabalhista

home office. Somente é 'tele' quando
intermediado pela internet", observa Eduardo
Pragmácio Filho, do escritório Furtado
Pragmácio Advogados. A prática tem
vantagens e desvantagens, como a liberdade
para produzir tarefas, mas, por outro lado,
causa efeitos psicológicos desgastantes,
afirmou Pragmácio. Em 2017, a reforma
trabalhista dedicou vários capítulos à
regulamentação do teletrabalho.


E é preciso que patrões e empregados
negociem os detalhes. "As normas sobre quem
vai arcar com as despesas --de água, luz,
telefone, equipamentos tecnológicos, entre
outras --, têm que estar estabelecidas em
contrato. O acordo tem que prever, inclusive, o
risco ergonômico, ou seja, os problemas da
postura inadequada. Nesse momento de
pandemia, o teletrabalho acabou sendo
compulsório. Mas as empresas devem tomar
cuidado para não correr riscos de futuros
passivos", destaca Pragmácio.


Funcionária de uma empresa de TI, Gabriela
Sartori, 26 anos, é formada em gestão da
tecnologia da informação, mora em Ceilândia e
está aproveitando o home office para melhorar
o currículo e ficar com a filha, de 6 anos. "Eu
perdia três horas do meu dia só no transporte,
sem contar a hora do almoço. Com a
quarentena, consigo dormir mais, passo mais
tempo com a minha filha e ainda tenho feito
alguns cursos", disse.


A empresa na qual Gabriela trabalha tem mais
de 25 mil funcionários. "Em alguns contratos,
estão pedindo o retorno ao presencial. Vários
profissionais voltaram. Mas faço parte do time
interno e o retorno ainda não foi pedido",
contou. Ela relata que já estão sendo feitas,


inclusive, novas contratações no modelo de
teletrabalho.

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central -
Perfil 1 - Reforma trabalhista
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