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Banco Central do Brasil


Revista Isto é/Nacional - Editorial
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Carlos José Marques

Estatísticas sobre o número de vidas poupadas
ou de mortes evitadas com políticas de
isolamento começam finalmente a ser
tabuladas, desmistificando crendices
irresponsáveis daqueles que imaginavam serem
inócuas as medidas tomadas de lockdown,
proteção e controle de circulação. Apenas em
São Paulo, para ficar em um caso emblemático,
registra-se o salvamento, até aqui, de mais de
118 mil pessoas via orientação ao público para
que deixasse de ir às ruas. É muita coisa! E os
números se replicam País afora. No mundo,
também. No contrafluxo do movimento, o
destemido presidente Bolsonaro — de moto, jet
ski ou a cavalo —, a tiracolo levando a tribo de
insensatos seguidores, travou um confronto
sistemático com a lógica da ciência e provocou
aglomerações, infringindo o toque de recolher
preventivo. Deu no que deu: o Brasil no topo da
cadeia de casos e mortes. Ato contínuo, dias
atrás ele foi denunciado por mais de 40
instituições no Tribunal Penal Internacional em
Haia, justamente como culpado por um
genocídio. A coalizão de organizações que
encaminhou a queixa representa mais de um
milhão de profissionais da saúde. Pessoas que
estavam na linha de frente da inglória e
arriscada batalha para debelar ou resistir à
Covid-19. Com alguns colegas pagando com a
própria vida por tamanho atrevimento e
dedicação ao próximo. A reclamação em Haia é
apenas uma a mais dentre outras 30 que
seguem em análise na Corte referindo-se ao
mandatário bananeiro dos trópicos. A conduta
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