Banco Central do Brasil
Revista Isto É Dinheiro/Nacional - Economia
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 2 - TCU
que o tempo da pandemia para se reerguer. “O
efeito na queda da arrecadação segue porque
a crise não se dá apenas pela atividade
econômica suspensa, mas pelo comportamento
receoso dos agentes econômicos.”
ZONA FRANCA
Outro sinal de alerta vem do Amazonas. Em
Manaus, a Zona Franca tinha apresentado
crescimento de 14% na arrecadação entre
2018 e 2019. Agora pode voltar às cifras
registradas há 10 anos. O secretário de
Fazenda Alex Del Giglio admite que o futuro é
incerto. “A gente ainda não consegue
vislumbrar o efeito de médio e longo prazo.
Mas no curto prazo haverá forte impacto
arrecadação”, disse. Segundo o prefeito da
cidade, Arthur Virgílio Neto (PSDB), a situação
é agravada pela dependência de insumos
importados ou trazidos de outros estados,
processos que estão mais morosos desde o
início da pandemia. Segundo o presidente da
Federação da Indústria do Estado do
Amazonas (Fieam), Antônio Silva, a queda da
arrecadação está diretamente ligada à falta de
insumos: se os produtos não são faturados,
não geram impostos.
Ex-secretária adjunta de Planejamento,
Orçamento e Gestão do Município de São
Paulo e professora da USP, Ursula Dias Peres
entende que a ajuda da União é vital para que
as cidades com as finanças quebradas não
deixem de prestar serviços à população. “A
arrecadação já vinha estagnada desde 2014.
São cidades já fragilizadas pela crise anterior”,
disse. Sem caixa para honrar os compromissos
com fornecedores, prestadores de serviços e o
próprio funcionalismo, elas precisarão de muita
criatividade para não se tornarem cidades
mortas.
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