Clipping Banco Central (2020-08-01)

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Banco Central do Brasil


O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia
sábado, 1 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ipea

40,5 milhões não têm trabalho, diz


IBGE


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Autor: Vinicius Neder

Em meio à crise causada pela covid-19, o
mercado de trabalho voltou a cortar vagas na
segunda semana de julho, pela terceira vez
seguida, enquanto o contingente de brasileiros
sem emprego chegou a 40,5 milhões, na soma
dos desempregados com as pessoas que estão
fora da força de trabalho, mas gostariam de
trabalhar. Segundo a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad
Covid), divulgada ontem pelo IBGE, a redução
da população ocupada sinaliza para o
fechamento de 2,813 milhões de postos, formais
e informais, desde a primeira semana de maio,
quando começou a nova pesquisa.

Na semana de 5 a 11 julho, eram 12,234
milhões de desempregados, levando a taxa de
desemprego a 13,1%, ante 10,5% na primeira
semana de maio. De lá para cá, são 2,417
milhões de desempregados a mais - o número é
inferior ao de vagas cortadas porque parte dos
trabalhadores que perdeu o emprego pode ter
desistido de procurar uma ocupação, saindo da
força de trabalho.

Na segunda semana de julho, eram 28,265
milhões fora da força de trabalho, mas que
gostariam de trabalhar, 1,212 milhão a mais do
que na primeira semana de maio. Na soma
dessa massa com o total de desempregados, se
chega ao total de 40,5 milhões de trabalhadores
sem empregos no País.

Na semana de 21 a 27 de junho, a Pnad Covid
apontou o primeiro corte significativo de vagas,
de 1,4 milhão de postos ante uma semana
antes, após sete semanas de estabilidade. Da
primeira semana de maio até meados de junho,
a estabilidade no total de ocupados (em torno
de 84 milhões) apontava para uma freada nas
perdas de empregos formais e informais, mas
os dados divulgados ontem confirmaram o
movimento de piora.
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