ELLE PT 157muito. Depois há algo mais difícil de definir, que
é o sentir que entrámos num bolha de energia
positiva, que não vemos mas está lá. Os sorrisos
que nos recebem e uma arquitetura que respeita
o meio circundante contribuem obviamente
para esse sentimento de bem-estar mas há uma
conexão com a terra e um sentido de pertença que
se traduz em noites bem dormidas e despertares
renovados. Alguns dos quartos (separados, quase
como villas individuais) têm uma laranjeira à
porta (apanhar uma laranja doce do Algarve e
comê-la antes do pequeno-almoço é sentir que
se está no sítio certo) e chapeús de palha sobre
a cama. É este o espírito.
EXTERIOR
Não fazer absolutamente nada aqui está ok.
Mas, mesmo sem sair, experimente uma aula
de yoga debaixo das árvores com a Janet, uma
viagem xamânica com a Luísa ou uma visita
ao mercado de Olhão com o chef. Redescobrir
a autencidade de sabores é mesmo uma das
grandes memórias que pode levar deste lugar
encantado onde tantos voltam porque não en-
contram paz parecida em nenhum outro local.
E é por isso que esta farm house é mais que um
um sítio para ficar ou jantar. É um destino. n
Junto à receção, a
lareira funciona como
o ponto de encontro
privilegiado de todo o
espaço. Também aqui,
predomina o branco
típico das casas
tradicionais algarvias.Os quartos, totalmente independentes entre si, são amplos, claros e refletem
o sol algarvio. A atenção aos detalhes – chapéus de palha sobre a cama,
flores campestres nas jarras, biscoitos caseiros à noite – fazem a diferença
e aumentam o desejo de voltar sempre a uma casa que se torna “nossa”.