Elle - Portugal - Edição 382 (2020-08)

(Antfer) #1

28 ELLE PT


ESTILO


ãosabemosseFernandoPessoaalgumavezteve
conhecimentodahistóriadevidadeLouisVuitton,
noentanto,quandoescreveua primeirafrasedo
poemaO Infante(“Ohomemsonha,a obranasce”)
pareceter-seinspiradonahistóriadofundadordaMaison
francesa.Istoporquefoiprecisamenteo sonhoquefezcom
quea marcanascesse,em1854.
Esta história nunca mais terminou e, com o passar dos
anos, foi-se desenvolvendo, crescendo e criando peças que
são verdadeiramente eternas. Tal como no mundo do ves-
tuário, também no universo dos acessórios essa realidade
existe, e a Vuitton foi sempre capaz de nos presentear com
modelos que acabaram por ficar para sempre na marca. O
primeiro grande ícone surge nos anos 20, a Keepall, que

se inspiravanoSacdeNuit,construídacomo monograma
(criadoporGeorgesVuittonem1896),e quetransformava
a maladeviagemnumobjetomaislevee prático.János
anos30,foia vezderecebermosa Speedy,e a Noé,e nos
anos 60 incluímosnonossoléxicodeacessóriosa Papillon
(naimagememcima)e a Bucket.Maistarde,entreo final
dosanos 90 e iníciosdoséculoXXI,demosas boas-vindas
à Alma (1992), à Lockit (2006) e à Neverfull (2007), três
modelos que, graças ao seu design intemporal, ascenderam
à posição de ícones clássicos da Vuitton.
A entrada de Nicolas Ghesquière, em 2013, para a direção
artística das linhas femininas, fez nascer uma nova era na
Maison. Graças ao seu talento, o designer apresentou aquilo
a que hoje chamamos “Novos Ícones”.Q

A Louis Vuitton é uma daquelas marcas repletas de história, e ao longo dela, foi criando peças
verdadeiramente memoráveis. Hoje homenageamo-las, e destacamos os seus Novos Ícones.

EM DESTAQUE


UMA HISTÓRIA INTERMINÁVEL


N


SPEEDY

KEEPALL

NEVERFULL

ALMA

Twiggy para a Louis Vuitton em 1967.
Free download pdf