Clipping Banco Central (2020-08-02)

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Banco Central do Brasil


Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
domingo, 2 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Onde estamos e para onde vamos?


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Autor: Samuel Pessoa

Tudo indica que em 2021 haverá vacina; a
dúvida é como será o caminho até lá

Na quinta-feira passada, soubemos que a
economia estadunidense recuou 9,5% no
segundo trimestre, em relação ao primeiro. No
trimestre anterior, o recuo havia sido de 1,5%.

A trajetória dos EUA tem sido paralela à
brasileira. Nós recuamos 1,5% no primeiro

trimestre e tudo indica que a queda no segundo
trimestre -o IBGE divulgará a informação em 1°
de setembro- será em tomo de 9%. O recuo da
economia brasileira este ano deve ser de 5,5%
próximo ao dos EUA.

Assim, a névoa relativa a 2020 vai diminuindo.
No entanto, a visibilidade de 2021 continua
muito baixa. Nada sabemos. Trata-se de uma
crise diferente de tudo que conhecemos e,
portanto, a evidência anterior é pouco
informativa.

Tudo indica que em 2021 haverá vacina. A
dúvida é como será o caminho até lá. A
epidemia para de crescer quando cada pessoa
com o vírus transmite para somente uma
pessoa (ou menos). Suponha que cada pessoa
com o vírus em sua vida normal, tomando
alguns dos cuidados -uso contínuo de máscaras
e vedação de eventos com grandes
aglomerações transmita o vírus para N pessoas,
caso todas que encontre sejam suscetíveis à
contaminação Mas suponhamos, que já haja
uma proporção da população imunizada, que
chamaremos de a. A população suscetível de
ser contaminada, portanto, ét-a. Assim, se ela
infectaria N pessoas caso toda a população com
que entrasse em contato fosse suscetível à
infecção, agora ela infectará N(i-a).

Quando uma pessoa infecta em média uma
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