Clipping Banco Central (2020-08-03)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Folha de S. Paulo/Nacional - Folhainvest
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - FGC

Na maior parte dos casos, resgates antes do
prazo não são permitidos.


Cada COE é único. Ele combina investimentos
em renda fixa e variável, que podem ser
moedas, metais preciosos, ações, títulos de
dívida, inflação, entre outros.


A remuneração do investimento varia de
acordo com o emissor, seguindo um
determinado percentual da variação de um dos
investimentos no período, como o dólar ou o
Ibovespa.


Os ganhos são limitados, com uma régua
traçada pelo emissor. Por exemplo, se a
limitação for 30% de alta do dólar e a moeda se
valorizar em 40%, o investidor ganha apenas
30%.


Há dois tipos de COE, o de capital de risco e o
de capital garantido. No primeiro, o banco não
é obrigado a retornar todo valor investido
inicialmente em caso de perdas nos
investimentos do título e, dependendo do
desempenho da cesta de produtos, o investidor
pode perder tudo.


No segundo, o investidor recebe, no mínimo,
todo o valor aportado; porém, sem correção
pela inflação.


Também há o risco de o banco quebrar e não
honrar a aplicação, pois não há cobertura do
FGC (Fundo Garantidor de Créditos).


Os custos, incluindo a remuneração do banco e
corretores, estão embutidos no preço COE, já
que ele não tem taxa de administração nem de
corretagem. O Imposto de Renda pago é sobre
o rendimento final, de acordo com a tabela da


renda fixa (15% a 22,5%, dependendo do
prazo).

COEs passaram a ser emitidos no Brasil em


  1. Desde então, o volume negociado saltou
    de R$ 1,8 bilhão para R$ 20,8 bilhões, com a
    popularização do produto entre o pequeno
    investidor.


A queda dos juros deu visibilidade ao produto,
com brasileiros buscando a renda variável com
certa garantia. Outro fator para o crescimento
do mercado é a redução do aporte mínimo. Nos
primeiros anos, eram necessários cerca de R$
50 mil.

Dependendo do tipo de COE, ele pode caber
até na carteira do investidor mais moderado.

"Sendo compreendido e fazendo sentido dentro
da alocação do cliente, não tem pegadinha",
diz Valnês.

ETF (fundo de índice)

Um ETF (Exchange Traded Fund) é um fundo
de gestão passiva negociado em Bolsa por
meio de cotas. Isso significa que não há um
gestor decidindo onde investir o dinheiro e as
aplicações seguem um índice específico, de
renda fixa ou variável.

Há taxa de administração, de custódia e de
corretagem (pela compra e venda da cota) ,
ambos fixados pela corretora do investidor - e
podem variar. Como não há um gestor
tomando decisões de investimento, as taxas
são mais baixas do que de outros fundos.

O ETF mais popular segue o Ibovespa, maior
índice acionário da Bolsa brasileira. Nesse
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