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Folha de S. Paulo/Nacional - Opinião
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Marte, ontem e amanhã


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Lançada a partir de uma base na Flórida, a nova
missão da Nasa em direção a Marte tem um
olho voltado para o passado e outro para o
futuro do planeta vermelho.

No primeiro caso, abusca concerne a uma das
questões mais eletrizantes e ancestrais da
humanidade - se estamos sós no universo.

Embora a pro cura por vida marciana povoe há
muito a imaginação humana, a nova empreitada
da agência espacial será a primeira comesse

objetivo declarado desde que as sondas Viking
aportaram por lá, na década de 1970.

Desde então, a Nasa optou por tratar o tema de
forma indireta, investigando onde e quando a
água pode ter fluído no planeta e,
posteriormente, buscando identificar a presença
de compostos orgânicos - dois ingredientes
essenciais à vida como a conhecemos.

Agora, o jipe Perseverance, veículo explorador
transportado pela cápsula espacial, dirige-se ao
fulcro da questão, ao pro curar sinais químicos
fósseis de atividade microbiana no passado
marciano. Para tanto, a máquina astronômica
deve colher rochas e armazená-las para ulterior
envio à Terra.

Não estará sozinho nesse propósito. Uma
semana antes do lançamento da Nasa, a China
enviou uma missão própria a Marte, também
voltada a investigar ocorrências biológicas
pretéritas no astro.

Trata-se de mais um passo celeste ambicioso
da potência asiática, que nos últimos anos
enviou missões à Lua e planeja o lançamento
de uma estação espacial, assim como a
construção de uma base em nosso satélite
natural.
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