Clipping Banco Central (2020-08-03)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Correio Braziliense/Nacional - Economia
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central

MERCADO S/A - Amauri Segalla


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Autor: Amauri Segalla

Open banking e a revolução dos meios de
pagamento
O início da implementação do open banking no
Brasil, previsto para novembro, e o lançamento
do PIX, o sistema de pagamento digital do
Banco Central, vão provocar grandes
mudanças no setor financeiro. Com as duas
iniciativas, qualquer empresa poderá criar o seu
próprio meio de pagamento. Uma loja, por
exemplo, terá liberdade para desenvolver um
sistema independente de transações
monetárias, já que tudo será feito por meio de
QR Code. As grandes corporações estão
atentas às novas oportunidades. Recentemente,
a operadora Vivo lançou o Vivo Money, que

concede empréstimos de até R$ 30 mil. A Claro
planeja apresentar ao mercado, até o fim do
ano, um braço de negócios que irá oferecer
produtos financeiros. No varejo, Renner,
Riachuelo e C&A seguem pelo mesmo caminho.
Tudo isso vai impor mais dificuldades aos
bancos tradicionais, já ameaçados pelas
fintechs. As mudanças nos meios de pagamento
são uma tendência mundial e ninguém
conseguirá escapar delas.

Pandemia muda hábitos de consumo
O varejo tradicional e o comércio eletrônico
vivem situações opostas na pandemia. Segundo
projeção do Instituto de Economia Gastão
Vidigal, as vendas físicas deverão recuar 5,2%
em 2020, na comparação com 2019. Enquanto
isso, os negócios on-line poderão ter
crescimento recorde de até 35%. Especialistas
consideram que a mudança veio para ficar. Na
pandemia, os consumidores -- principalmente os
mais velhos -- aprenderam a fazer compras
virtuais, e nada indica que irão abandonar os
novos hábitos.
Budweiser zero e Coca-Cola alcoólica
O mercado de bebidas vive um momento
curioso. Enquanto as fabricantes de cerveja
investem em produtos sem álcool, as empresas
de refrigerantes entram no ramo de bebidas
alcoólicas. A Budweiser lançou a sua primeira
cerveja zero álcool porque "nem todo mundo
quer ficar de ressaca", segundo o ex-jogador da
NBA Dwyane Wade, garoto-propaganda do
projeto. Já a Coca- Cola apresentou uma bebida
de baixo teor alcoólico para fisgar um mercado
em expansão. Na crise, todo mundo quer se
reinventar.
Na Renault, perdas recordes e pressão dos
trabalhadores
A francesa Renault é o retrato dos efeitos
perversos da crise do coronavírus na indústria
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