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Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Finanças
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
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Executivos de bancos veem empresas


de pagamento como principal ameaça


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Autor: Flávia Furlan De São Paulo

Executivos do setor bancário de todo o mundo
enxergam as empresas de pagamento como as
principais competidoras para os seus negócios
até 2025, à frente até mesmo das “bigtechs” ou
varejistas eletrônicas, segundo revelou estudo
realizado pela empresa suíça de software
bancário Temenos AG, a pedido da The
Economist Intelligence Unit, e divulgado ao
Valor.

“Os bancos têm cada vez mais visto novos
entrantes como parceiros de negócios, mas no
caso de pagamentos ainda há uma percepção
de ameaça”, disse Enrique O’ Reilly, diretor de
América Latina e Caribe da Temenos. No total,

foram entrevistados 350 executivos bancários
em fevereiro e março, de 32 países, sendo que
dentre eles havia dez brasileiros.

No grupo das empresas de pagamento vistas
como “ameaça”, estão nomes como a carteira
digital americana PayPal, o aplicativo de
pagamentos chinês AliPa y ou a credenciadora
americana Square. Questionados sobre quais
novos entrantes no mercado bancário vão ser
os maiores competidores para as suas
companhias até 2025, 49,8% dos entrevistados
responderam as empresas de pagamento.

O peso dessa ameaça está relacionado com o
fato de que os executivos de bancos esperam
uma forte redução do uso de dinheiro para o
segmento de varejo nos próximos anos, com
pagamentos e transferências sendo realizados
de forma eletrônica. Em algum momento no
futuro, 75,1% dos respondentes esperam que o
dinheiro em espécie represente menos de 5%
nas transações do varejo.

Dado o tamanho e a quantidade de clientes, as
empresas de tecnologia, chamadas de
“bigtechs”, e os varejistas eletrônicos poderiam
ser vistos como as maiores ameaças. No
entanto, eles receberam 34,4% das respostas,
na segunda posição. Neste caso, foram citados
Google, Ali - baba, Microsoft e o Facebook, que
recentemente lançou um serviço de pagamento
no Brasil via WhatsApp, suspenso alguns dias
depois pelo Banco Central.

Os executivos ainda acreditam que é na área de
investimentos que os novos entrantes
conquistarão uma maior participação de
mercado no futuro mais distante, neste caso
permitindo aos clientes que invistam sozinhos
ou com a ajuda de robôs. No total, 30,8% dos
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