Clipping Banco Central (2020-08-03)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Finanças
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central

O que o BB ganha com André


Brandão


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Autor: Flávia Furlan, Talita Moreira, Fabio
Graner, Edna Simão e Marcelo Ribeiro De São
Paulo e Brasília

A indicação de André Brandão, que atua há
duas décadas no HSBC, para o comando do
Banco do Brasil (BB), no lugar de Rubem
Novaes, pode significar um avanço em duas
frentes: a aceleração do plano de venda de
ativos e a oferta de mais crédito, a juros
menores. O nome do executivo ganhou força na
última sexta-feira e o Ministério da Economia
bateu o martelo. Ontem, o presidente Jair
Bolsonaro disse que “a princípio” será ele,
embora o assunto seja tema de reunião a ser
realizada hoje com o ministro Paulo Guedes.

Brandão é visto como um bom nome pela
experiência no setor bancário, por ser um ótimo
formador de equipe e exibir um estilo
“diplomático”, segundo fontes ouvidas pelo Valor

. Para o governo, seu perfil seria similar ao do
atual presidente do Banco Central (BC),
Roberto Campos Neto, isto é, egresso do
sistema financeiro e com conhecimento e bom
trânsito no mercado de capitais, no Brasil e no
exterior.


O executivo ingressou no HSBC em 1999,
tornou-se diretor- executivo em 2003 até que,
em 2012, foi nomeado CEO no Brasil, posição
ocupada até 2016. Hoje, de Nova York, lidera a
área de global banking para as Américas. Antes
do HSBC, tinha passado pelos escritórios do
Citibank em São Paulo e Nova York.

Dada a sua trajetória, Brandão é visto como
alguém que conhece muito de tesouraria e
operações de atacado e banco de investimento.
E por isso representa a possibilidade de
acelerar o plano de venda de ativos do BB,
considerado prioritário pela equipe econômica
desde o início deste governo. Nesse sentido, o
banco procura um parceiro para a gestora de
recursos assim como discute o futuro da
operação de banco digital e de cartões.

O fato de Brandão não ter experiência no varejo
bancário, por outro lado, pode ser uma
fragilidade, no momento em que o BB tem
apostado na busca por rentabilidade através do
reforço de produtos e serviços para pessoas
físicas e empresas de menor porte —
exatamente o varejo.

Outro desafio seria a necessidade de o BB
avançarem serviços e produtos digitais, tema
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