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O Estado de S. Paulo/Nacional - Política
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
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Bolsonaro: 'limites da lei contra


corrupção


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Autor: Amanda Pupo / brasília Francisco Carlos
de Assis

O presidente Jair Bolsonaro recorreu ontem às
redes sociais para afirmar que seu governo tem
compromisso com o combate à corrupção.
Indicado por Bolsonaro, o procurador-geral da
República, Augusto Aras, lidera uma ofensiva
contra a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. A
investida lançou incertezas sobre o destino da
operação que desbaratou um esquema
bilionário de corrupção e levou à prisão nomes
de destaque da política, entre eles o ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro disse que o "maior programa de
combate à corrupção" foi executado por ele ao
"não lotear cargos estratégicos". Em seguida,
afirmou que qualquer operação deve ser
conduzida "nos limites da lei". "E assim tem sido
feito em meu governo. Quanto às operações
conduzidas por outro Poder, quem responde
pelas mesmas não sou eu", escreveu o
presidente.

Desde que deixou o Ministério da Justiça, o ex-
juiz Sérgio Moro - símbolo da Lava Jato
questiona o compromisso do atual governo com
o combate à corrupção. Para o ex-ministro, a
agenda não foi priorizada, e sua presença no
governo foi usada como uma "desculpa", como
declarou em entrevista recente ao jornal
britânico Financial Times. Moro deixou o cargo
no Executivo acusando Bolsonaro de tentar
interferir politicamente na PF, caso que está
sendo apurado em inquérito no Supremo.

Na postagem de ontem, Bolsonaro rebateu
novamente as acusações de Moro e aproveitou
para cutucar seu ex-aliado. Segundo ele, desde
a troca no comando do Ministério da Justiça,
"como por um passe de mágica, várias e
diversificadas operações foram executadas".

"A Polícia Federal goza de total liberdade em
sua missão. Nunca interferi, e nem poderia, em
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