Clipping Banco Central (2020-08-06)

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Banco Central do Brasil


O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
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Investimento em fundos de renda fixa


perde atratividade


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Autor: Isaac de Oliveira

Com o corte ontem de 0,25 ponto porcentual,
para 2,0%, na taxa básica de juros - a nona
redução consecutiva - pelo Comitê de Política
Monetária do Banco Central (Copom), os
investimentos em renda fixa, que acompanham
de perto a Selic, perdem atratividade nas
carteiras de investimentos. A expectativa do
mercado é que, nesse cenário, a exposição ao
risco aumente entre os brasileiros.

Embora, há quem ainda prefira opções de
investimentos mais conservadoras.

A pedido do E-Investidor, serviço de finanças
pessoais do Estadão, o portal Com Dinheiro
projetou os fundos com os melhores retornos
em 2020, considerando a Selic a 2% ao ano e o
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
o índice oficial do governo, de 1,63% (projeção
do BC para 2020, de acordo com o último
Boletim Focus). O retorno apresentado já tem o
desconto da taxa de administração. O Imposto
de Renda não foi considerado no levantamento
(ver quadro ao lado).

Como era de se esperar, a rentabilidade é
prejudicada com a baixa taxa de juros. Nenhum
retorno, nesse cenário, ultrapassa 1%. O topo
do ranking é do fundo Itaú Flexprev RF Ref DI FI
(0,362%), seguido por BB Top Principal RF Ref
DI LP FI (0,358%) e BTG Pactual Digital
Tesouro Selic Simples FI RF (0,351%).

A decisão do Copom é mais uma tentativa de
movimentar o consumo na população, alta-
mente afetada pelos impactos da pandemia de
covid-19. Além da taxa de juros, o mercado tem
expectativa sobre os resultados de outros
indicadores macroeconômicos, como a inflação
e o Produto Interno Bruto (PIB), de 2020.

O novo corte anunciado pelo Copom renova o
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