Clipping Banco Central (2020-08-06)

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Banco Central do Brasil


Folha de S. Paulo/Nacional - Opinião
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Quadrilha


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Autor: Gabriela Prioli

Deltan era amigo de Sérgio, que era inimigo de
Luiz Inácio, que era inimigo de Jair, que não
amava ninguém (só a si mesmo e apropria
família).

Luiz Inácio foi para Curitiba, Sérgio, para
Brasília. (Abraham foi para os Estados Unidos,
com direito a jeitinho brasileiro, mas não
podemos complicar - mais - a história).

A "nova política" morreu de desastre, a prisão
em segunda instância ficou pra tia.

Sérgio suicidou-se e Jair casou com A. Augusto
Brandão de Aras, que não tinha entrado na
história.

Na poesia do Brasil de hoje ainda faltaria uma
segunda estrofe. Nela, Jair, Luiz Inácio, Augusto
e o centrão, amedrontados com o fantasma de
Sérgio, parecem estar, momentaneamente, de
mãos dadas. Há quem se diga de fato surpreso,
outros insistem no "eu digo isso há muito
tempo". Um deles parece cumprir o combinado.
Os últimos podem estar cumprindo a promessa:
estancar a sangria.

E há quem ainda duvide de que o Brasil consiga
encontrar consensos...

Mas atenção! Alógica binária que sustentou a
operação Lava Jato ainda rende bons frutos.
Como muito bem apontou Conrado Hübner
Mendes na sua coluna desta semana
('"Advocacia está em festa com Aras, Bolsonaro
também", 4/8), o aperto de mãos se escora num
falso dilema: ouse é aliado da Lava-Jato, ou se
é aliado de Aras.
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