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Banco Central do Brasil


Folha de S. Paulo/Nacional - Opinião
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Os bancos não desaparecerão, mas


mudarão drasticamente


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Autor: Sergei Terentev

Fechar agências e levar todos ao internet
banking ou aplicativo não é suficiente

A pandemia de Covid-19 aumenta a
necessidade de transformação do modelo de
negócios bancários. Mas a grande questão é:
bancos podem ficar sozinhos nessa jornada ou
vão achar que a parceria com fintechs pode ser
mais benéfica?

As tendências mais evidentes dos próximos
cinco anos são: digitalização de todos os canais
do setor financeiro; desafio de fintechs e bancos
pequenos em trabalhar em conjunto;
privacidade dos dados terá um papel ainda mais
proeminente; a regulação mudará todas as
esferas bancárias.

Recentemente, o uso de internet banking e
aplicativos cresceu 500%. No Brasil, não
apenas o serviço de delivery teve um pico, mas
empresas como Neon Bank e PicPay, por
exemplo, levaram apenas algumas semanas
para superar o que antes eram volumes anuais.

Antes da pandemia, especialistas falavam sobre
banco omnichannel (que fazem o uso integrado
de diferentes canais de comunicação com os
clientes). Agora, o negócio de agências físicas
parece acabar, mas fechar uma agência e levar
todos ao internet banking ou aplicativo não é
suficiente. Esse problema sugere que se traga o
núcleo da "presença física" dos clientes para os
canais digitais bancários. E quão trivial é isso?

Quem sabe o que é preciso para desenvolver
um novo canal em uma organização de crédito
entende o quão complexa é essa tarefa, pois
você precisará ajustar modelos de produto,
subscrição e risco. E, muitas vezes, isso
significará começar do zero.
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