Clipping Banco Central (2020-08-06)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central

no curto prazo. Cada vez mais o governo se
financia no curto prazo e assim será até e
quando sairmos desta crise. Apesar de
rumores de que as taxas de prazo mais longo
subiriam, tal coisa não aconteceu. As taxas de
até sete anos ainda estão salgadas, mas
voltaram aos níveis do imediato pré-pandemia
(início de fevereiro). Ou seja, dá para manter
mais baixo o custo de financiamento da imensa
dívida do governo;


a taxa de câmbio, o "preço do dólar", não
disparou. Ao contrário, caiu um tanto em flutua
na casa dos R$ 5,2 e R$ 5,3.


Em suma, não há histeria na praça financeira.


No entanto, afora desastres, o Banco Central
afirma que a Selic não deve cair mais, ressalte-
se. Desastres: contravolta no ajuste fiscal
(mexida no teto de gastos, por exemplo) ou
algum remelexo forte da finança mundial ou da
política, grandes a ponto de provocarem uma
desvalorização relevante do real. Pode ser
também que o BC reaja caso a economia caia
em depressão. Ou seja, que volte a piorar
depois do fim dos pagamentos de auxílios
emergenciais e similares, o que, parece, ainda
devem continuar depois de setembro, mesmo
que em escala reduzida.


Mas o BC disse também que a Selic não deve
subir tão cedo (uma orientação, uma dica, que
é meio novidade), exceto no caso de
expectativas de inflação chegando à meta em
2021, meta que é de IPCA em 3,75%, ou
explodindo em 2022. A expectativa relevante


de inflação para o ano que vem está em 3%.
Estamos bem longe da meta, pois.

No resumo da ópera: o BC não vai adotar
nenhuma política heterodoxa, mesmo agora
tendo poderes para tanto. O piso da Selic é
esse aí, positivo em termos nominais, afora
desastres.

FLEXÕES DE GASTO


"Por outro lado, acho que tem de haver uma
certa flexibilização. Há obras paradas no Brasil
há mais de dez anos. Acredito que o Paulo
Guedes vai ter que dar um jeito de arrumar
mais um dinheirinho para a gente dar
continuidade a essas ações que têm impacto
social e na infraestrutura", disse Flavio
Bolsonaro em entrevista ao jornal "O Globo" de
quarta-feira.

Jair Bolsonaro casou-se com o centrão, chutou
Sérgio Moro, detonoa a Lava Jato. Está
treinando para aumentar imposto e chutar o
teto de gastos.

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