Clipping Banco Central (2020-08-06)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Finanças
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
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precaucional”, afirmou o Copom.


Em sentido oposto, políticas de resposta à
pandemia que “piorem a trajetória fiscal do país
de forma prolongada, ou frustrações em
relação à continuidade das reformas, podem
elevar os prêmios de risco”. “Adicionalmente,
os diversos programas de estímulo creditício e
de recomposição de renda, implementados no
combate à pandemia, podem fazer com que a
redução da demanda agregada seja menor do
que a estimada”, completa.


Entretanto, mesmo com essa assimetria, “o
Copom não antevê reduções no grau de
estímulo monetário”. Em outras palavras, não
projeta neste momento alta da Selic. Esse
cenário, porém, pode mudar caso as
expectativas de inflação do mercado e as
projeções do cenário básico do Banco Central
fiquem “suficiente - mente próximas da meta”
no horizonte relevante.


“Essa intenção é condicional à manutenção do
atual regime fiscal e à ancoragem das
expectativas de inflação de longo prazo”,
afirmou. O horizonte relevante é formado
principalmente por 2021, mas ontem, pela
primeira vez, passou a incluir 2022.


Projeção híbrida apresentada pelo BC mostra a
inflação abaixo da meta nos dois anos. As
estimativas levam em conta o câmbio
constante a R$ 5,20, conforme a média da
semana passada, e Selic extraída da pesquisa
Focus, terminando 2020 em 2% ao ano, 2021
em 3% e 2022 em 5%. Nesse cenário, segundo
a autoridade monetária, a inflação terminaria
2021 em 3% e 2022 em 3,4%. As metas nesse
caso são, respectivamente, 3,75% e 3,5%.


Além disso, diversas medidas de inflação
subjacente, mais sensíveis à atividade
econômica e à política monetária,


“permanecem abaixo dos níveis compatíveis”
com o cumprimento dameta no horizonte
relevante.

Em relação à atividade econômica do Brasil,
indicadores divulgados recentemente “sugerem
uma recuperação parcial”, segundo o BC.
Especialmente os setores mais afetados pelo
distanciamento social “permanecem
deprimidos”, mesmo com a recomposição da
renda decorrente dos programas do governo
federal. Já a incerteza a respeito do ritmo da
recuperação “permanece acima da usual”,
principalmente a partir do fim deste ano, por
causa do “esperado arrefecimento dos efeitos
dos auxílios emergenciais”.

Por sua vez, o cenário externo segue
“desafiador ” para emergentes, mesmo com
“alguns sinais promissores de retomada da
atividade nas principais economias e de
alguma moderação na volatilidade dos ativos
financeiros”.

O Copom volta a se reunir nos dias 15 e 16 de
setembro.
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