Banco Central do Brasil
Valor Econômico/Nacional - Finanças
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - SelicCommcor, outro fator pode ter impulsionado a
moeda americana nesta sessão. “Sabemos que
a busca por risco global, quando ocorre, pega
muito mais a bolsa. Só que o investidor não
fecha o olho para as preocupações locais,
então se protege no câmbio”, diz.
A perspectiva de que um novo pacote de
estímulos possa vir do governo americano
sustentou o Ibovespa, por adicionar ainda mais
liquidez e, assim, impulsionar a busca por
ativos de risco. E isso ocorre em um cenário de
taxas de juros baixas, que não dão outra opção
ao investidor a não ser buscar mais risco para
obter maior retorno.
Os estoques de petróleo caíram 7,4 milhões de
barris na semana passada nos EUA. O número
impulsionou o Brent para US$ 45,17 o barril e
as ações da Petrobras. A PN avançou 6,43% e
a ON subiu 6,45%. Desde 20 de abril, quando o
WTI teve um tombo histórico para -US$ 37,63 o
barril e o Brent para US$ 25,57, os papéis da
Petrobras já subiram cerca de 45%.
Vale ON também fechou em alta, de 2,45%,
com o minério de ferro no maior patamar desde
julho do ano passado, a US$ 118,10 a tonelada
no porto de Qingdao.
No mercado de juros, as taxas encerraram em
alta, em linha com o dólar. A taxa do Depósito
Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 subiu
de 1,92% no ajuste anterior para 1,95%. Nos
contratos mais longos, a taxa do DI para janeiro
de 2025 avançou de 5,28% para 5,35%,
enquanto a para janeiro de 2027 saltou de
6,18% para 6,27%.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central -
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