Clipping Banco Central (2020-08-06)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Empresas
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 2 - deflação

Itens essenciais puxaram vendas da


Klabin no 2º tri


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Autor: Raquel Brandão

Com 80% de sua produção total direcionada aos
segmentos considerados de primeira
necessidade, a Klabin viu o volume de vendas
no segundo trimestre crescer 5% em relação ao
mesmo período do ano passado, refletindo a
demanda maior por determinados itens durante
a pandemia de covid-19.

O volume de vendas chegou a 858 mil
toneladas no trimestre.

A empresa explica que papéis e embalagens
foram os principais responsáveis pela alta, com
aumento de 31 mil toneladas em relação ao
mesmo período do ano anterior, “demonstrando

a forte resiliência deste segmento”. Também
houve destaque para a unidade de papéis, com
crescimento de 22% em kraftliner e 10% em
cartões.

O mercado interno diminuiu sua participação no
volume de vendas, de 53% no segundo
trimestre de 2019 para 48% no mesmo período
de 2020, enquanto o mercado externo foi de
47% para 52%. Com mais vendas e a
desvalorização do real, a receita total da
companhia saltou 14%, para R$ 2,99 bilhões.

“Maiores volumes no mercado de exportação
também ajudaram e, como resultado, as
receitas de papel cresceram 32% na
comparação anual”, destacou o Credit Suisse,
em relatório.

A Klabin encerrou o trimestre com prejuízo
líquido atribuído aos controladores de R$ 438,1
milhões, ante lucro de R$ 70 milhões um ano
antes. O desempenho final foi afetado pelo
resultado financeiro, que ficou negativo em R$
1,4 bilhão, um salto de 312% em relação ao
reportado no segundo trimestre de 2019, com
intensa pressão cambial, uma vez que taxa de
câmbio encerrou o trimestre a R$ 5,48 por dólar.

A Klabin, no entanto, superou as estimativas
dos analistas de mercado e reportou um Ebitda
(sigla em inglês para lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização) ajustado
de R$ 1,33 bilhão no período, 39% superior ao
segundo trimestre de 2019 e o melhor
desempenho do indicador em um trimestre em
toda a história da empresa. A corretora de
investimentos XP reiterou a recomendação de
compra da ação da empresa, classificando o
resultado como positivo. As units fecharam o dia
com alta de 9,5% na B3, a R$ 22,84.
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