Clipping Banco Central (2020-08-06)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Empresas
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Instituições Financeiras

trabalho remoto de colaboradores e ajudou
governos a monitorar a população em suas
demandas de saúde relacionadas à covid-19. A
SAP Brasil já era signatária dos WEP
(Women’s Empowerment Principles), os
princípios de empoderamento das mulheres da
ONU, e vinha se comprometendo com metas
específicas de inclusão e igualdade de gênero
na empresa.


Cecilia Marshall, diretora de marketing
influencer e líder da rede Business Women’s
Network da SAP Brasil, explica que nos últimos
anos a empresa vem criando redes de
voluntários que trabalham com temas de
diversidade e inclusão.


“Temos grupos de LGBT, gerações, raça e
etnia e pessoas com deficiência”. No tema de
inclusão de mulheres há desde programas de
apoio à carreira de mães, que inclui mentoria
para essas profissionais e treinamento de seus
gestores, até projetos de atração e formação
de jovens talentos.


“Colaboramos com ONGs de meninas em
vulnerabilidade social para conversar sobre
possibilidades de carreira em áreas como
ciência e tecnologia. A ideia é inspirar as
jovens para que elas possam enxergar futuro e
empoderamento na profissão”, diz Cecilia. A
chegada da pandemia não alterou os
compromissos na área de igualdade de gênero,
e a empresa investiu parte do orçamento de
responsabilidade social em projetos como
produção e doações de máscaras e coleta de
material hospitalar, além de incentivar doações
dos funcionários a projetos de impacto social.


Carlo Pereira, do Pacto Global, explica que a
crise causada pela pandemia potencializou a
tendência de que cidadãos e consumidores
cobrem mais posicionamento das empresas
sobre temas sociais e ambientais. “Se por um


lado, a população passou a ter mais
expectativas em relação às companhias, por
outro, os próprios líderes empresariais se
engajaram para organizar doações e frentes de
trabalho”, afirma.

Um dos membros dessa força-tarefa foi o
Bradesco, que este ano, como resposta a
covid-19, ampliou seus projetos de
sustentabilidade. Durante a pandemia, o banco
realizou parcerias com outras instituições
financeiras para importar testes rápidos para
detecção do coronavírus e viabilizar a produção
de máscaras para a população.

Também signatário do Pacto Global no Brasil
desde 2006, o Bradesco continuou a
desenvolver ações em áreas de diversidade e
inclusão distintas, como gênero, orientação
sexual, etnia e pessoas com deficiência.
“Temos 26% dos funcionários
afrodescendentes, 61% em posições de
liderança”, afirma Glaucimar Peticov, diretora
executiva do Brades - c o. Parte dos resultados
de inclusão se deu por ações afirmativas,
oferecendo desde complementação
acadêmica, estágio e formação a grupos como
afrodescendentes e pessoas com deficiência.
“O banco está ainda mais engajado com a
promoção da agenda após a pandemia, pois
entende que será essencial para a retomada de
uma economia mais resiliente e sustentável”,
afirma.

Em junho deste ano, já com a curva de
contágios em ascensão, a Sodexo formou a
primeira turma do projeto “Somos Todos
Cuidadores”, uma parceria da empresa com a
Acnur, a agência de refugiados da ONU. A
iniciativa é complementar a outro projeto da
Sodexo, o Empoderando Refugiadas, que
desde 2015 qualifica mulheres — e também
alguns homens — de países como Síria,
República Democrática do Congo e
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