Banco Central do Brasil
O Estado de S. Paulo/Nacional - Notas e Informações
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas
sabidamente não confere proteção coletiva a
uma população. Assim, devemos aceitar uma
de duas hipóteses, ou ambas: 1) que a maioria
das pessoas não adoece pelo agente e 2) que
parcela significativa dos infectados desenvolve
outro tipo de imunidade. Em ambas as
situações a soroprevalência deve ser vista
apenas como um indicativo, em que o índice de
25% aponta uma grande redução das pessoas
suscetíveis ao vírus, e nessa situação a
epidemia arrefecerá. Na capital de São Paulo,
onde apenas 11,2% apresentam anticorpos
específicos circulantes, conforme inquérito da
Prefeitura publicado no Estado, ainda estamos
distantes de reduzir a pandemia pelo efeito
manada.
BERNARDO EJZENBERG
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SÃO PAULO
Carga tributária
A CPMF de Guedes
O ministro Paulo Guedes propõe a "módica"
alíquota de 0,20% sobre as movimentações
financeiras. A CPMF original tinha alíquota de
0,38%. Mas, salvo erro, incidia apenas uma vez
em cada transação, enquanto a de Guedes
incide duas vezes: uma a cargo do pagador e
outra, do recebedor. Quer dizer: o imposto
Guedes terá alíquota de 0,40%. Entendi bem?
E por falar em tributação, Bolsonaro vai cumprir
sua promessa de promover o tão esperado
ajuste da tabela de Imposto de Renda da
Pessoa Física?
DAVID HASTINGS
[email protected]
SÃO PAULO
Manicômio
A respeito da relação da tributação da folha de
pagamentos das empresas com a pretendida
nova CPMF, entendo que o que precisamos é
de uma verdadeira reforma, e não de mais
bagunça tributária. E a prometida
simplificação? Até agora só temos visto
enrolação.
ALICE ARRUDA CÂMARA DE PAULA
[email protected]
SÃO PAULO
Reforma ideal
Seria bom se a reforma apenas modernizasse
e simplificasse o sistema de cobrança de