Banco Central do Brasil
Valor Econômico/Nacional - Brasil
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Centralsubir e começa-se, de novo, um ciclo de muita
inflação e pouco crescimento econômico.
“Se vence a turma que quer furar o teto, para
onde vai a taxa de juros? E a inflação? E a
estabilidade econômica? Será que tem alguém
disposto a pagar pra ver?”, pergunta outro
secretário Especial da Economia. Presidentes
do Banco Central costumam alertar que “a
taxa de juros desce de escada e sobe de
elevador”.
Não se trata de interditar o debate, mas não
deixa de ser espantoso não ter se formado um
consenso no país de que a responsabilidade
fiscal, compromisso com o equilíbrio das contas
públicas, é precondição para conter a inflação
e, portanto, também deve ser um direito
adquirido pela sociedade brasileira depois de
ter vivido anos de superinflação. O primeiro
sinal de que tem coisa muito errada é o
encurtamento dos prazos da dívida mobiliária.
As taxas de juros descem de escada e sobem
de elevador
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