Banco Central do Brasil
Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes
de crédito, mantendo nossos parâmetros de
exigência, tudo indica que o segundo semestre
possa ser melhor do que o primeiro", afirmou
Novaes.
Segundo relatório divulgado nesta quinta (6), o
principal motivo para o aumento das provisões
foram as perdas por imparidade (redução do
valor de um ativo), que demonstrou uma baixa
de R$ 1,3 bilhão - o triplo do registrado no
segundo trimestre de 2019.
De acordo com o banco, o aumento aconteceu
no segmento de grandes empresas por ativos
que já eram classificados como problemáticos.
No caso do BB, as perdas com imparidade
agrupam as permanentes em títulos e valores
mobiliários, as despesas com reservas por
imparidade e o resultado negativo de
operações de venda ou transferência de ativos
financeiros.
Parte do resultado também está atrelada às
concessões de crédito feitas pelo banco - que
também incluem a prorrogação de prazos de
pagamentos e as renegociações feitas para
conter os efeitos da crise.
A carteira de crédito do BB ficou em R$ 721,6
bilhões, um aumento de 5,1% em relação ao
segundo trimestre de 2019. No período, os
empréstimos para pessoas físicas registraram
alta de 6,6%, para R$ 218 bilhões, enquanto o
crédito para empresas subiu 5,3%, para R$
271,4 bilhões.
Em relação ao primeiro trimestre, no entanto, a
carteira de crédito teve queda de 0,5%.
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Guedes quer que eu continue no governo, e eu
também gostaria, diz demissionário
O presidente demissionário do Banco do Brasil,
Rubem Novaes, afirmou nesta quinta-feira (6)
que o ministro da Economia, Paulo Guedes,
gostaria de mantê-lo na equipe econômica
depois de sua saída da gestão do banco
público. "O Paulo [Guedes] gostaria que eu
continuasse [no governo] e eu também, mas
ainda não definimos como se daria a minha
participação na equipe econômica", afirmou.
Segundo Novaes, no entanto, ainda não existe
nenhuma formalização sobre sua permanência
no governo. Em comunicado ao mercado
divulgado em julho, o Banco do Brasil afirmou
que a saída de Novaes do posto de presidente
deve acontecer ainda neste mês. O executivo
afirma, no entanto, que ainda não há uma data
estabelecida. O nome escolhido para substituir
Novaes foi André Brandão, do HSBC.
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