Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - Rio

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

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Flávio

Depois de um longo silêncio, Flávio Bolsonaro

deu um entrevista no mínimo patética. O

senador começa dizendo que "pode ser que,

porventura, eu tenha mandado, sim, o Queiroz

pagar uma conta minha", para na resposta

seguinte admitir que o assessor fez isso por dez

anos. Admite que um PM pagou a prestação de

apartamento seu porque não queria sair de um

churrasco. Afirma não ter nada de errado em

Queiroz ficar na casa de seu advogado para

depois reconhecer que "é óbvio que isso nunca

podia ter acontecido". Finalmente, acha que a

nova CPMF vai combater a sonegação. Vindo

de alguém que paga tudo em dinheiro vivo,

parece piada.

FLAVIUS FIGUEIREDO BARRA DO PIRAÍ, RJ

Em sua entrevista, o senador Flávio Bolsonaro

falou um monte de baboseiras para justificar o

injustificável, como se todos nós fossemos um

bando de idiotas. No Brasil, as coisas precisam

mudar para continuar iguais, ou melhor, os

governos precisam mudar para que tudo

continue como estava antes. Essa conversa

mentirosa, já estávamos cansados de ouvir de

diversos membros dos governos anteriores.

Estou velho, mas continuo com a esperança de

um dia termos um governo sério e ético.

EMERSON RIOS NITERÓI, RJ

Reforma

Há pelo menos duas formas de governos

arrecadarem impostos. A mais fácil e cômoda é,

sem tirar as nádegas da cadeira, sangrar a vaca

numa simples canetada até exauri-la. A mais

trabalhosa, que requer suor e criatividade, é

investir ou incentivar novos negócios em áreas

ainda inexploradas ou mal exploradas, como,

por exemplo, energia solar, tecnologias digitais,

turismo e infraestrutura em telecomunicações,

como o 5G. Entre a vaca e o bonde, o Brasil

sempre opta pela vaca e, assim, de governo em

governo, vamos perdendo o bonde da História.

ARTUR MENDES CAMPINAS, SP

Mais uma reforma contra a massa trabalhadora.

0 governo, que já reduziu aposentadorias,

aumentou alíquotas previdenciárias, diminuindo

salários, agora quer recriar CPMF, reduzir a

contribuição do FGTS e tirar os descontos no IR