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Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Brasil
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes

Bolsonaro pede ajuste em plano com


obras públicas


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Autor: Andrea Jubé

Em fase de conclusão na Casa Civil, o Plano
Pró-Brasil para impulsionar o crescimento da
economia no pós-pandemia foi apresentado ao
presidente Jair Bolsonaro nesta semana, que
deu o seu aval à proposta. Mas Bolsonaro pediu
ajustes antes da apresentação oficial do
programa, prevista para a segunda quinzena de
agosto.

Uma das orientações de Bolsonaro é que as
obras públicas não fiquem paradas, porque o
presidente quer comparecer ao maior número
possível de inaugurações até 2022 para se
cacifar para a reeleição. A prioridade do
programa, entretanto, é a atração de

investimentos privados por meio dos leilões do
Ministério da Infraestrutura e da carteira do
Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

O Pró-Brasil está sendo alinhavado por cinco
ministros, sob a coordenação do chefe da Casa
Civil, Braga Netto. Os outros são os titulares da
Economia, Paulo Guedes, do Desenvolvimento
Regional, Rogério Marinho, da Infraestrutura,
Tarcísio de Freitas, e da Defesa, Fernando de
Azevedo e Silva.

Uma fonte do Planalto, com acesso às
tratativas, afirma que após os tropeços iniciais,
Braga Netto, Guedes e Marinho estariam
atuando afinados. “A sintonia entre eles tem
sido um ponto forte: cada um tem as suas
prioridades e não são conflituosas”, afirma a
fonte.

Em abril, quando as primeiras linhas do plano
foram divulgadas, Guedes se desentendeu com
Braga Netto porque havia uma previsão de
aumento dos gastos públicos para viabilizar os
investimentos em infraestrutura. Naquela
ocasião, Bolsonaro garantiu a Guedes que o
teto fiscal seria preservado.

Quatro meses depois, entretanto, no cenário de
pandemia e recessão econômica, persistem as
divisões internas no governo sobre possível
flexibilização do teto para ampliar investimentos
públicos no âmbito do Pró-Brasil.

O Valor mostrou nesta semana que a corrida
eleitoral de 2022 e a rivalidade com
governadores têm sido argumentos levantados
para tentar convencer Bolsonaro a ampliar os
gastos além do teto fiscal. Nos bastidores,
Freitas, Marinho e o ministro da Secretaria de
Governo, Luiz Eduardo Ramos, argumentam
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