Banco Central do Brasil
Valor Econômico/Nacional - Brasil
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno Brutojá conhecidos, deve melhorar sua projeção
para o crescimento do país em 2020.
“Possivelmente, a queda do Produto Interno
Bruto (PIB) do Brasil em 2020 será menor do
que 7,7%”, disse em referência à previsão atual
do banco.
Por ora, já é possível enxergar uma
recuperação positiva da atividade após o tombo
provocado pela pandemia do novo coronavírus,
afirma. “Indicadores mostram que a economia
do Brasil está voltando com bastante energia, a
questão é até quando se sustenta”, disse.
Ramos lembrou que não se sabe ainda qual
será a velocidade de reação do PIB quando
começarem a ser retiradas as medidas de
estímulo fiscal e monetário, como o programa
de auxílio emergencial.
O investimento estrangeiro, candidato natural a
impulsionar a taxa de crescimento, será mais
tímido do que o padrão dos últimos anos. “O
Brasil perdeu um pouco do encanto como
destino de investimento estrangeiro, com ruído
político, juros e crescimento baixos”, afirmou,
destacando que a percepção sobre a questão
ambiental também é negativa no exterior.
Assim como no Brasil, o diretor do Goldman
Sachs destaca que o novo coronavírus piorou
uma trajetória que já era de baixo crescimento
na América Latina. Em contrapartida, a
demanda fraca deve manter baixos os juros e
inflação. “Inflação não é problema macro na
região, vai se manter comportada. Então, os
juros também devem se manter baixos , mas
será uma coisa boa por razão ruim”, afirmou.
De modo geral, ele considera que a economia
global tem se recuperado de maneira razoável,
ajudada por um grau “inusitado” de estímulo
fiscal e monetário nas principais nações. Na
China, origem da pandemia, a perspectiva do
banco é mais otimista do que a de boa parte do
mercado. “A China dará contribuição bastante
razoável à economia, projetamos altas de 3%
do PIB em 2020 e 8,1% em 2021.”Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central -
Perfil 1 - Produto Interno Bruto