Banco Central do Brasil

Valor Econômico/Nacional - Opinião

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Banco Central - Perfil 1 - Selic

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Saída

Sobre matéria publicada na edição de ontem,

em referência à participação do Arminio Fraga

em um live do Valor , fica claro que ele é um dos

economistas mais sensatos/equilibrados que o

país possui e resumiu bem o que precisamos e

o atual cenário na política econômica do Brasil.

Leandro R. R. Mourthe

[email protected]

CPMF

O ministro Paulo Guedes disse que ninguém

quer colocar a digital nessa nova modalidade de

imposto sobre transações eletrônicas que ele

propõe para arrecadar. Ocorre que se passar

alguma criação de tributo/imposto ela terá sim a

digital do governo e dos parlamentares que

ajudaram a criá-la. Para o governo esse novo

imposto é sua espinha dorsal. E com o final do

auxílio emergencial, que é pago pelo povo, esse

mesmo povo esfolado pelos governos será

taxado quando sacar, transferir, fazer

pagamentos, além de pagar para usar o cartão

de crédito? Os argumentos são os de sempre,

atingir aqueles não pagam imposto e que nunca

são alcançados. um Estado inchado nao

incomoda o governo? Seja qual for o nome que

terá esse ISTED (Imposto Sobre Transações

Eletrônicas Digitais), ele tem a cara, o cheiro e

cor da CPMF. Já vimos esse filme. Izabel

Avallone [email protected]

A onerosa estrutura brasileira, além de pesada é

ineficiente. Os Três Poderes são oásis

intocáveis, salários invejáveis. Gastam muito e

produzem pouco, daí faltar recursos para

investir e remediar o básico (educação, saúde,

infraestrutura, segurança, transportes). É mais

fácil recriar a CPMF do que cortar despesas.

Humberto Schuwartz Soares hs-soares

@uol.com.br

Taxa Selic

Finalmente o Brasil, tem uma taxa básica Selic,

decente! Já que, pela nona vez consecutiva na

reunião do Copom, do BC, a taxa foi reduzida

de 2,25% para 2% ao ano. Bom para as

empresas que podem financiar seus

investimentos captando recursos com juros

menores, e também para o consumidor final. E,

também, o governo muito se beneficia com essa

histórica taxa, porque paga menos juros sobre o

serviço de dívida pública, no qual, tem mais de

50% atrelado à Selic. E, considerando 40

economias mais relevantes, o Brasil, com essa