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Valor Econômico/Nacional - Eu & Fim de Semana
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas
João Bernardo Caldeira - Caetano
Veloso comemora aniversário com
“live ”
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Autor: João Bernardo Caldeira , para o Valor
Cantor e compositor que não havia aderido às
“lives”, Caetano Veloso vai fazer uma
apresentação hoje, quando completa 78 anos. A
apresentação será transmitida no serviço de
“streaming” Globoplay, às 21h30. No show,
Caetano será acompanhado pelos seus filhos
Moreno, Zeca e Tom. “Imitando o Gilberto Gil,
como sempre, né, vou fazer [uma ‘live'] no dia
do meu aniversário. Eu faço 78 anos, e é no dia
7/8”, disse o músico em vídeo do programa
“Sinta-se em Casa”. Os lançamentos mais
recentes do músico são o disco “Caetano
Veloso & Ivan Sacerdote” e o single “Gema (342
Amazônia ao Vivo no Circo Voador)”, ambos
deste ano.
Antirracismo empresarial
A Companhia das Letras anunciou medidas
para combater o racismo estrutural e modificar a
mentalidade da editora. Para a empresa, a
erradicação do racismo é condição para o Brasil
possuir economia forte e “ainda mais urgente
em uma sociedade tão desigual, em que pretos
e pardos, segundo dados do IBGE, representam
quase 56% da população”. “Não basta sermos
editores brancos antirracistas, precisamos tornar
nossos departamentos menos brancos e mudar
nossa forma de raciocinar e agir”, diz Luiz
Schwarcz, fundador da editora.
Por reconhecer que a maior parte do seu quadro
de autores e funcionários é ocupada por
brancos, a editora fará um censo para traçar
diagnóstico. “Queremos mapear nossas
escolhas e distorções”, diz Schwarcz. Fernando
Baldraia foi contratado como editor de
diversidade, e estão previstas cerca de cem
publicações, como “Enciclopé - dia Negra”, “Por
um Feminismo Afro-Latino-Americano” (de Lélia
Gonzalez) e “Me - mórias” (de Cacique Raoni).
“Queremos incentivar essas linhas editoriais,
mas não iremos estabelecer cotas, nossa
preocupação continua sendo a qualidade”, diz.
Schwarcz assinala que a aposta numa política
editorial antirracista está conectada com a
busca por resultados. “O país está mudando, e
há mercado para esses livros. Para os livros que
ainda não possuem demanda, precisamos criar
esse mercado e atingir leitores que não foram
alcançado.” Ele cita “Pequeno Manual
Antirracista”, deDjamila Ribeiro, que liderou
listas de mais vendidos, na categoria não ficção.
E os mais de 50 mil exemplares vendidos pelo