Banco Central do Brasil
Folha de S. Paulo/Nacional - Agrofolha
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas
Não ficou de fora dessa intriga brasileira o Irã.
Para seguir padrões de Trump, a família
Bolsonaro colocou esse país na lista das
provocações.
Analisando as diversas regiões econômicas do
mundo, o produto brasileiro tomou o lugar do
dos americanos em várias delas,
principalmente nas de maior expressão.
As exportações brasileiras de alimentos de
janeiro a junho deste ano para o leste asiático
cresceram 20%, emrelação às 2017, primeiro
ano do mandato de Trump. As americanas
encolheram 11%.
A Ásia, além de ter a China, o principal
mercado de alimentos para os exportadores
mundiais, concentra uma vasta população em
outros países. Eles estão abrindo seus
mercados.
O Brasil avançou muito nas exportações para
China, Japão e Coréia do Sul, mercados
tradicionais. Os maiores crescimentos, porém,
ocorreram em mercados novos como os da
Indonésia, da Tailândia, do Vietnã e das
Filipinas. Neste último país, a evolução foi de
113% na comparação do primeiro semestre de
2017 com igual período deste ano.
Neste período, o Brasil elevou as receitas em
8%na União Européia, enquanto os americanos
perderam 5%. No Oriente Médio, ambos
perderam.
Os americanos tiveram uma evolução maior
das exportações apenas em mercados
menores, como os da América Central e do
norte da África. Os EUA aumentaram as
exportações para o norte da África em 50%,
enquanto o Brasil reduziu em 23%.
América Central e norte da África somaram
receitas de apenas US$ 4,6 bilhões neste ano
para os americanos.
A China é o grande diferencial na balança
comercial dos dois países. Os chineses
diversificaram a pauta de importação nos
últimos anos e, além da soja, ampliaram as
compras de carnes, algodão e celulose.
No caso brasileiro, neste primeiro semestre de
2020, as exportações de soja para a China
renderam 21% mais do que as de 2017. No
caso americano, houve queda de 64%.
Quanto às carnes, devido à ocorrência da