Banco Central do Brasil
Folha de S. Paulo/Nacional - Ilustrada
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas
MÔNICA BERGAMO
Clique aqui para abrir a imagem
SOM NA CAIXA
Os moradores de Cidade Jardim, região de
classe média alta de São Paulo, seguem
enfrentando, em plena pandemia de Covid-19,
um problema recorrente: as festas com música
alta e todo tipo de barulho até de madrugada.
Os casos agora vão parar na Justiça.
NA PISTA?
O episódio mais recente ocorreu no sábado (8),
na casa do DJ Paulo Velloso, de acordo com a
Sociedade Amigos da Cidade Jardim.
BALADA?
"O som permaneceu altíssimo até por volta das
23h", relata a diretora-executiva do grupo,
Solange Melendez. "Depois que a PM [Polícia
Militar] esteve no local, chamada pelos
moradores, o som foi abaixado, mas a festa
continuou até as 2h da manhã", segue.
BALADA 2?
Ela afirma que a realização de festas naquele
imóvel é recorrente desde o ano passado, mas
que o número de eventos foi reduzido durante a
pandemia de Covid-19. "Os advogados
tentaram assinar um termo de ajustamento de
conduta junto ao Paulo Velloso, até agora sem
sucesso", diz.
TRIBUNAL?
"Parece que a saída vai ser mesmo acionar
judicialmente. A Sociedade Amigos da Cidade
Jardim pretende acionar cível e criminalmente",
emenda Solange. Procurado, Velloso negou as
acusações, mas não quis comentar.
DECIBÉIS?
"Temos esse problema [perturbação do sossego
por festas e eventos] em várias residências do
bairro. Para estes, também estamos estudando
o que fazer", diz a diretora da associação de
bairro.
DECIBÉIS 2?
"Em algumas dessas festas, já houve venda de
ingressos para a entrada, o que contraria a lei
de zoneamento, já que a rua é de uso
residencial", segue Solange. "Além disso, é a
maior falta de respeito.
PAUTA
O Supremo Tribunal Federal deve julgar na