Clipping Banco Central (2020-08-11)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Correio Braziliense/Nacional - Cidades
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 2 - TCU

podemtrazer para a mobilidade do DF?
São dois objetivos principais. O primeiro é
incentivar o uso do transporte coletivo. O
projeto diz que quem ganhar a concessão para
exploração dos estacionamentos públicos terá
a obrigação de construir estacionamentos nas
estações do Metrô e do sistema Bus Rapid
Transit (BRT). Com isso, as pessoas poderão
deixar seus carros nas estações e utilizar o
transporte público. O segundo objetivo é criar
rotatividade no estacionamento público, que
hoje sabemos ser um grande problema. Nas
áreas comerciais de Brasília, há pessoas que
chegam com o carro pela manhã e só saem à
noite, ou seja, não há rotatividade no
estacionamento. O projeto possibilita isso.


Há previsão de reduçãodos
engarrafamentos?
A consequência de utilizar o transporte coletivo
em detrimento do transporte individual é
diminuir o número de carros nas rodovias.
Então, quem vem das cidades satélites,
provavelmente, verá um impacto grande e bom
com a diminuição dos veículos.


O projeto está em fase deconsulta pública.


Comoestá funcionando? Com quemvocês
têm conversado?
Colocamos o projeto em consulta pública e
deve ficar nesse estágio até 14 de agosto. No
dia 31, tivemos uma audiência, mas
continuamos conversando com o Ministério
Público, a Câmara Legislativa e a sociedade
civil. Estamos debatendo esse assunto para
receber contribuições e melhorar o projeto, que
foi apresentado e está a disposição no site da
Secretaria de Transporte e Mobilidade
(Semob), para quem queira saber como vai
funcionar. Eu costumo dizer que tudo no


projeto pode mudar, exceto duas coisas. Uma é
a obrigatoriedade de construir os
estacionamentos nas estações do BRT. A outra
é a gratuidade para quem utilizar o transporte
coletivo e deixar o seu veículo nesses
estacionamentos do metrô e do BRT. Depois
de a Semob compilar todas as sugestões e
identificar aquilo que é factível ou não, fará
suas sugestões específicas e também
publicará todas as alterações que foram
sugeridas e aceitas -- ou não.

Como será feita a cobrança?
A ideia é que a empresa coloque diversas
formas de cobrança. Poderá ser por
parquímetro, celular, sistema informatizado,
computador ou guichês, para que o usuário
possa adquirir o seu bilhete. O máximo
possível de meios de pagamento para poder
facilitar a vida do usuário. Quanto à
fiscalização, estamos exigindo que seja feita de
forma tecnológica, para que não coloque
cancelas. Dessa forma, não ferimos o
tombamento da cidade. Queremos mexer o
mínimo possível na questão do
estacionamento, dos espaços de Brasília.

Então há a preocupação denão ferir nada do
tombamento?
Exatamente. E o projeto vai para consulta do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan). A empresa (que vencer a
licitação) terá de fazer a revitalização da
sinalização, requalificação das calçadas com
acessibilidade e melhoria visual nas vagas para
deficientes e gestantes. Tudo isso sem mudar
as características dos estacionamentos.
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