Banco Central do Brasil
Valor Econômico/Nacional - Finanças
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Copom“O maior efeito econômico das medidas é
sobre o medo do desemprego e suas
consequências. Se há dúvidas sobre a
legalidade das ações do presidente, o medo
pode persistir, o que limita o esse efeito”,
escrevem analistas do UBS.
Em menor grau, investidores também adotaram
uma postura mais cautelosa antes da
divulgação da ata da última reunião do Copom,
que ocorre hoje. No mercado de juros futuros, a
taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro
para janeiro de 2021 saiu de 1,875% para
1,885%. Já a do DI para janeiro de 2023 subiu
de 3,75% para 3,82% enquanto investidores
ponderam riscos fiscais.
Já o Ibovespa se firmou em alta no fim do
pregão, em linha com o tom positivo também
visto em Nova York, no qual o Dow Jones subiu
1,30% e o S&P 500 teve alta de 0,27%. A alta
do petróleo Brent a US$ 44,99 o barril
impulsionou os papéis da Petrobras. A ON
subiu 3,39% e a PN teve avanço de 2,90%.
Vale ON e CSN ON subiram 2,89% e 7,88%,
respectivamente, com a perspectiva ainda
mantida de alta para os preços do minério de
ferro — atualmente em US$ 119 a tonelada.
CSN foi beneficiada ainda pela revisão pelo
J.P. Morgan nas recomendações para o setor
de siderurgia. CSN foi elevada de “venda” para
“neutra”, enquanto Vale ON foi apontada como
a preferida entre as commodities na America
Latina. Segundo o banco, o preço do minério
deve ficar em uma média de US$ 100 por
tonelada em 2020 e 2021.
A maior alta do dia foi Braskem PNA, de
9,32%, com o comunicado de que a Odebrecht
retomou a venda da sua fatia de 38% na
empresa.
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