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Banco Central do Brasil


Valor Econômico/Nacional - Política
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes

Senadores propõem pacote de ajuda


para ensino privado


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Autor: Vandson Lima e Renan Truffi

O senador Dário Berger (MDBSC), com apoio
de outros 24 senadores, apresentou projeto com
um ambicioso pacote de medidas para socorrer
as instituições de ensino privado. Ele disse ter
contado com o auxílio de Elizabeth Guedes,
irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes, e
presidente da Associação Nacional das
Universidades Particulares (ANUP). Os
benefícios somam um custo de
aproximadamente R$ 16 bilhões, além da
criação de uma linha de crédito de R$ 40
bilhões e a liberação do uso do FGTS para
pagamento de mensalidade por até cinco
meses.

O setor educacional privado é dos mais
atingidos com a crise gerada pela pandemia,
com índices galopantes de inadimplência,
evasão e pressão por descontos. Na justificativa
do pacote, Berger, que presidente a Comissão
de Educação do Senado, argumenta que “as
perspectivas ruins de captação de matrículas,
aliadas aos investimentos para transformação
emergencial das aulas presenciais em aulas
remotas provocaram um cenário extremamente
complexo às instituições de ensino privadas”.

O projeto de Berger, com apoio de outros 24
senadores e ao qual o Valor teve acesso,
propõe cinco medidas de impacto. A primeira
consiste na possibilidade de utilização do FGTS
para pagamento de até cinco meses de
mensalidade de aluno regularmente matriculado
em uma instituição de ensino superior, técnico
ou básico — pode ser o FGTS do próprio aluno,
caso tenha, ou de um membro do núcleo
familiar.

A segunda medida é um auxílio-emergencial
para a manutenção das matrículas na educação
básica, no ensino técnico e na educação
superior. Trabalhadores, estudantes ou pais
desempregados ou trabalhadores informais que
tiveram a renda de alguma forma afetada pela
pandemia terão direito a um voucher para ajudar
a custear as mensalidades, sendo três parcelas
mensais: R$ 400 no caso de estabelecimento de
educação básica, técnica, infantil ou creche; e
R$ 700 no caso de curso de graduação de nível
superior. O custo fiscal estimado é de R$ 3
bilhões.

A terceira medida amplia o Fies, com a oferta
adicional de 700 mil vagas no ensino superior e
técnico para o segundo semestre de 2020 e
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